Olá, tudo bem!
Muitos dos jornalistas, blogueiros e mesmo os
antenados e bem informados que acreditavam na queda imediata do governo
golpista em razão da delação não premiada de Romero Jucá, já recolheram parte
das velas.
Pessoalmente continuo a acreditar que só com o
povão nas ruas é que Temer pede o boné e sai de campo.
É preciso calma porque é muito grande o volume de
grana que Temer & Cia podem levar, mesmo ficando apenas dois anos com
assento no planalto.
É bom lembrarmos que a venda de um ativo, como a
Petrobrás, por exemplo, deve render em propina uma grana capaz de fazer a
alegria não só da própria quadrilha, mas de filhos, netos, bisnetos, e vai por
aí.
A venda de ativos está na pauta de pelo menos dois
Francos: um já no governo Temer e outro torcendo para ser chamado pelos
golpistas.
O Franco número 1, Moreira Franco, está
estrategicamente colocado na área das privatizações do governo golpista.
Moreira foi o governador do Estado do Rio que
prometeu, em campanha, acabar com a violência em seis meses.
Mais tarde descobriu-se que seu Personal Trainer
chefiava a quadrilha que organizava os sequestros que assolavam a cidade do Rio
de Janeiro.
O personal trainer - que brincava de sentar na
cadeira do governador - foi rapidamente morto pela polícia carioca e a bola foi
tocada pra frente sem maiores delongas
O Franco número dois é Gustavo Franco, aquele mesmo
que, segundo o relatório
final da CPI do Banestado, ( lembram-se?) foi responsável pela evasão de mais de 30 bilhões de reais entre os anos de
1996 e 2002.
Mas não pára por aí.
Confortavelmente instalados no governo golpista, a
espera de uma “boquinha,” estão ministros que provocam
arrepios na cobertura feita pela imprensa internacional. A saber:
Henrique Eduardo Alves, do Turismo - que no governo Dilma ocupou
a mesma pasta e saiu pela porta dos fundos - é suspeito de receber propina
disfarçada de doações eleitorais de Léo Pinheiro, dono da empreiteira OAS. Tá
na Lava Jato!
Em ação, ajuizada em 2003 pelo Ministério Público Federal e aceita
em 2013 pela 6ª Vara Federal do DF, Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil é apontado como o
"lobista" que pagou um precatório de 2 milhões e 300 mil reais à
empresa três Irmãos Comércio, Importação e Exportação por meio de um acordo
extrajudicial.
A falcatrua aconteceu durante o governo de Fernando Henrique
Cardoso. Padilha também tem seu nome nos anais da Lava Jato.
O Chefe da Casa Civil apareceu ontem à TV fazendo elogios rasgados
ao autor da delação não premiada, Romero Jucá. Ele, com certeza, sabe por que o
delator tem que ser preservado a qualquer custo.
Como se não
bastasse, o deputado André Moura, líder do governo golpista na Câmara, é um dos
oito investigados, como "provável mandante", de uma tentativa de
homicídio. Atualmente, a Polícia Federal realiza oitivas sobre o caso.
Moura também é investigado na Lava Jato por participar da operação fraudulenta do banco Schahin, envolvido no arrendamento superfaturado de uma plataforma de petróleo.
É
possível que o grupo do presidente interino não se dê conta, mas abrigar
criminosos no centro do poder vai, com certeza, dificultar as relações
internacionais e o reconhecimento do novo governo.
Não
é a toa que só os argentinos reconheceram os golpistas brasileiros.
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