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quarta-feira, 25 de maio de 2016

José Attico: Os caminhos de Temer & associados 5

Olá, tudo bem!

Muitos dos jornalistas, blogueiros e mesmo os antenados e bem informados que acreditavam na queda imediata do governo golpista em razão da delação não premiada de Romero Jucá, já recolheram parte das velas.

Pessoalmente continuo a acreditar que só com o povão nas ruas é que Temer pede o boné e sai de campo.

É preciso calma porque é muito grande o volume de grana que Temer & Cia podem levar, mesmo ficando apenas dois anos com assento no planalto.

É bom lembrarmos que a venda de um ativo, como a Petrobrás, por exemplo, deve render em propina uma grana capaz de fazer a alegria não só da própria quadrilha, mas de filhos, netos, bisnetos, e vai por aí.

A venda de ativos está na pauta de pelo menos dois Francos: um já no governo Temer e outro torcendo para ser chamado pelos golpistas.

O Franco número 1, Moreira Franco, está estrategicamente colocado na área das privatizações do governo golpista.

Moreira foi o governador do Estado do Rio que prometeu, em campanha, acabar com a violência em seis meses.

Mais tarde descobriu-se que seu Personal Trainer chefiava a quadrilha que organizava os sequestros que assolavam a cidade do Rio de Janeiro.

O personal trainer - que brincava de sentar na cadeira do governador - foi rapidamente morto pela polícia carioca e a bola foi tocada pra frente sem maiores delongas

O Franco número dois é Gustavo Franco, aquele mesmo que, segundo o relatório final da CPI do Banestado, ( lembram-se?) foi responsável pela evasão de mais de 30 bilhões de reais entre os anos de 1996 e 2002.

O Franco número 2 foi o criador dos mecanismos que legalizaram as contas CC5, na era FHC.

Mas não pára por aí.

Confortavelmente instalados no governo golpista, a espera de uma “boquinha,” estão ministros que provocam arrepios na cobertura feita pela imprensa internacional. A saber:





Henrique Eduardo Alves, do Turismo - que no governo Dilma ocupou a mesma pasta e saiu pela porta dos fundos - é suspeito de receber propina disfarçada de doações eleitorais de Léo Pinheiro, dono da empreiteira OAS. Tá na Lava Jato!


Em ação, ajuizada em 2003 pelo Ministério Público Federal e aceita em 2013 pela 6ª Vara Federal do DF, Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil é apontado como o "lobista" que pagou um precatório de 2 milhões e 300 mil reais à empresa três Irmãos Comércio, Importação e Exportação por meio de um acordo extrajudicial.


A falcatrua aconteceu durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Padilha também tem seu nome nos anais da Lava Jato.


O Chefe da Casa Civil apareceu ontem à TV fazendo elogios rasgados ao autor da delação não premiada, Romero Jucá. Ele, com certeza, sabe por que o delator tem que ser preservado a qualquer custo.


Como se não bastasse, o deputado André Moura, líder do governo golpista na Câmara, é um dos oito investigados, como "provável mandante", de uma tentativa de homicídio. Atualmente, a Polícia Federal realiza oitivas sobre o caso. 


Moura também é investigado na Lava Jato por participar da operação fraudulenta do banco Schahin, envolvido no arrendamento superfaturado de uma plataforma de petróleo. 


É possível que o grupo do presidente interino não se dê conta, mas abrigar criminosos no centro do poder vai, com certeza, dificultar as relações internacionais e o reconhecimento do novo governo.

Não é a toa que só os argentinos reconheceram os golpistas brasileiros.






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