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terça-feira, 11 de agosto de 2015

Afagando cérebro - a oposição e o imponderável


Talvez influenciado pelo fato de estar sendo entrevistado por uma publicação estrangeira - em certos países e organismos multilaterais se conhece bem os avanços alcançados pelo Brasil nos últimos anos - o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou, para a revista alemãKapital, na semana passada, que a presidente Dilma Rousseff é "honrada", e que o ex-presidente Lula é um líder "popular" cuja prisão, caso viesse a acontecer, poderia dividir o país.
Foi o que bastou para que fosse imediatamente execrado pela parcela da opinião pública que ocupa, destilando bílis, os sites e portais mais reacionários - para dizer o mínimo - da internet brasileira.

O desemprego no Brasil e na Europa: onde mesmo está a crise?


Taxas na França, Portugal, Itália, Espanha e Grécia são bem mais altas do que a do país

Os últimos números divulgados pelo IBGE apontam que a taxa de desemprego no Brasil ficou em 6,9%, em junho. Internamente, a taxa é alardeada como claro sinal de uma grave crise econômica. Contudo, quando comparamos a taxa do Brasil com as da Europa, é claro constatar que a situação no Brasil está longe de ser alarmante, como insistem em afirmar.

Segundo estudo, Alemanha ganhou 100 bilhões de euros com crise grega



País 'se beneficiou desproporcionalmente', diz relatório do Leibniz Institute of Economic Research  


Jornal do Brasil


A Alemanha, que adotou uma linha dura com a Grécia, lucrou 100 bilhões de euros (US$ 109 bilhões) com a crise do país, de acordo com um novo estudo divulgado nesta segunda-feira.
A soma representa o dinheiro que a Alemanha poupou através de pagamentos com juros mais baixos em fundos do governo tomados emprestados de investidores "portos seguros", afirmou o estudo.
"Essas poupanças superam os custos da crise — mesmo se a Grécia desse calote em toda sua dívida,” afirmou o Leibniz Institute of Economic Research, uma organização privada sem fins lucrativos em seu relatório.
"A Alemanha se beneficiou nitidamente com a crise grega”. Quando investidores se vêem diante de uma tempestade, é típico eles procurarem um lar seguro para seu dinheiro, e exportaram para a campeã Alemanha que "se beneficiou desproporcionalmente" disso durante a crise da dívida, diz.
"Toda vez que os mercados financeiros se viram diante de notícias negativas na Grécia nos últimos anos, as taxas de juros em títulos do governo alemão se elevaram, e toda vez que havia boas notícias, elas subiram."
A Alemanha, o fiador de fato da zona do euro, pediu disciplina fiscal e duras reformas econômicas na Grécia em troca de concordar com uma nova ajuda de credores internacionais.
O ministro das Finanças Wolfgang Schaeuble se opôs a uma redução do valor da dívida grega apontando ao orçamento equilibrado de seu próprio governo.
No entanto, o instituto argumentou que o orçamento equilibrado era possível em grande parte somente devido às economias de juros da Alemanha em meio à crise da dívida grega.
Os estimados 100 bilhões de euros que a Alemanha poupou desde 2010 representam mais de 3% do PIB, disse o instituto com sede na cidade de Halle.
Os títulos de outros países — incluindo Estados Unidos, França e a Holanda — também se beneficiaram, mas “em um nível muito menor”.
A parte da Alemanha dos pacotes internacionais de resgate para a Grécia, incluindo um novo empréstimo que está sendo negociado agora, chegou a cerca de 90 bilhões de euros, disse o instituto.
“Mesmo se a Grécia não reembolsar um único centavo, os cofres públicos alemães se beneficiaram financeiramente com a crise,” diz o relatório.

Dias: Aécio é um Lacerda opaco


Sob alto patrocínio do PSDB, a manifestação do dia 16 de agosto, marcada para acontecer em diversas cidades do País, marchará com aquele já conhecido leque difuso de objetivos. Que ninguém se surpreenda, portanto, com a velha inscrição no estandarte, onde se apela para o retorno da ditadura militar. O movimento, composto de cidadãos que transitam do conservadorismo ao reacionarismo, será sustentado, mais uma vez, por estratos sociais do topo da pirâmide de classes. 

Acordo Levy/Senado entope todos os Golpes


O acordo celebrado entre o Senado e o Ministro Levy é um excelente roteiro para dar musculatura ao ajuste.

Para passar creolina na infecta Câmara do Cunha.

E afastar o Golpe ( um dia cai a ficha do Gilmar e do Nardes, essa dupla que honra o sistema de tribunais superiores da Pátria…).

Veja, amigo navegante, que o acordo Levy/Senado tem até o imposto sobre heranças do Dino e do Piketty.

Água mole em pedra dura fura até o Levy …

OS PONTOS DA PROPOSTA

Melhoria do ambiente de negócios e infraestrutura

Segurança jurídica dos contratos: blindar as legislações de contratos contra surpresas e mudanças repentinas. Essa blindagem colabora para proteger a legislação das PPP, por exemplo, item relevante nestes tempos em que o país necessita de mais investimentos privados;

Aperfeiçoar marco regulatório das concessões, para ampliar investimentos em infraestrutura e favorecer os investimentos do Programa de Investimentos em Logística do Governo (PIL);

Implantar a “Avaliação de Impacto Regulatório”, para que o Senado possa aferir as reais consequências das normas produzidas pelas agências reguladoras sobre o segmento de infraestrutura e logística;

Regulamentar o ambiente institucional dos trabalhadores terceirizados, melhorando a segurança jurídica face ao passivo trabalhista potencial existente e à necessidade de regras claras para o setor;

Revisão e implementação de marco jurídico do setor de mineração, como forma de atrair investimentos produtivos;

Revisão da legislação de licenciamento de investimentos na zona costeira, áreas naturais protegidas e cidades históricas, como forma de incentivar novos investimentos produtivos;

Revisão dos marcos jurídicos que regulam áreas indígenas, como forma de compatibilizá-las com as atividades produtivas;

Estímulo ao desenvolvimento turístico, aproveitando o câmbio favorável, e à realização de megaeventos. Incluir a eliminação de vistos turísticos para mercados estratégicos, aliado à simplificação de licenciamento para construção de equipamentos e infraestrutura turística em cidades históricas, orla marítima e unidades de conservação;

PEC das Obras Estruturantes – estabelecer processo de fast-track para o licenciamento ambiental para obras estruturantes do PAC e dos programas de concessão, com prazos máximos para emissão de licenças. Simplificar procedimentos de licenciamento ambiental, com a consolidação ou codificação da legislação do setor, que é complexa e muito esparsa;

Equilíbrio Fiscal

Reformar a Lei de Licitações – Projeto da Senadora Kátia Abreu – PLS 559/13;

Implantar a Instituição Fiscal Independente;

Venda de ativos patrimoniais (terrenos de Marinha, edificações militares obsoletas e outros ativos imobiliários da União)

Aprovar a Lei de Responsabilidade das Estatais, com vistas à maior transparência e profissionalização dessas empresas;

Aprovação em segundo turno da PEC 84/2015, que impede o Governo Federal de criar programas que gerem despesas para Estados e Municípios e DF, sem a indicação das respectivas fontes de financiamento;

Regulamentar o Conselho de Gestão Fiscal, previsto na LRF;

Reforma do PIS/COFINS, de forma gradual com foco na “calibragem” das alíquotas, reduzindo a cumulatividade do tributo e a complexidade na forma de recolhimento;

Reforma do ICMS (convergência de alíquotas) e outras medidas a serem sugeridas pela Comissão Mista do Pacto Federativo;

Medidas para repatriação de ativos financeiros do exterior, com a criação de sistema de proteção aos aderentes ao modelo;

Revisar resolução do Senado que regula o imposto sobre heranças, sobretudo quanto ao teto da alíquota, levando-se em conta as experiências internacionais (convergir com média mundial – 25%);

Favorecer maior desvinculação da receita orçamentária, dando maior flexibilidade ao gasto público. Estabelecer um TAC Fiscal para “zerar o jogo” e permitir melhor gestão fiscal futura;

Ampliar idade mínima para aposentadoria, mediante estudos atuariais e levando-se em conta a realidade das contas da Previdência Social;

Proposta para reajuste planejado dos servidores dos 3 Poderes, de maneira a se ter uma previsibilidade de médio e longo prazo dessas despesas;

Priorizar solução para o restos e contas a pagar;

Proteção Social

Condicionar as alterações na legislação de desoneração da folha e o acesso a crédito subvencionado a metas de geração e preservação de empregos;

Aperfeiçoar o marco jurídico e o modelo de financiamento da saúde. Avaliar a proibição de liminares judiciais que determinam o tratamento com procedimentos experimentais onerosos ou não homologados pelo SUS;

Avaliar possibilidade de cobrança diferenciada de procedimentos do SUS por faixa de renda. Considerar as faixas de renda do IRPF;

Compatibilizar os marcos jurídicos da educação às necessidades do desenvolvimento econômico e da redução das desigualdades;

Compatibilizar a política de renúncia de receitas, no orçamento público, à obtenção de resultados positivos no enfrentamento das desigualdades regionais e na geração de emprego e renda (trata-se de determinação constitucional)