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terça-feira, 28 de abril de 2015

Zelotes: Relator de subcomissão na Câmara cobra de procurador prisões já solicitadas

O deputado federal Paulo Roberto Pimenta (PT/RS) se reuniu nesta terça-feira (28/4) com o procurador da República Frederico Paiva, responsável pela Operação Zelotes, para discutir os rumos das investigações pela Câmara Federal. Pimenta disse que o grupo parlamentar vai apurar o motivo de não ter sido realizada nenhuma prisão até o momento, já que a Polícia Federal emitiu vários pedidos de detenção, mas foram negadas pela Justiça. 
"Não consigo entender como uma investigação como esta, com provas, altos valores envolvidos e uma influência social e econômica dos investigados, por quais razões o poder judiciário negar prisões", destaca o parlamentar, acrescentando que esta medida é prejudicial para todo o país, além de estar em desacordo com casos semelhantes, envolvendo valores até menores. 
Pimenta foi nomeado relator da subcomissão que vai acompanhar o caso pela Câmara, apartir desta quarta-feira (29), quando será oficialmente instaurada. O parlamentar vai se encontrar também, nesta quarta (29), com o delegado Marlon Cajado, da Polícia Federal, para conhecer o desenvolvimento das investigações e saber se a estrutura para respaldar as ações é suficiente e merecida para um trabalho desta natureza. A operação Zelotes invetiga o pagamento de propinas por grandes empresas para ser beneficiadas com a redução de cobranças tributárias ou anulação de cobranças. 
Segundo o deputado, foi apresentado por ele ao procurador da República um plano de trabalho que será seguido pela subcomissão na Câmara, discutido entre os dois em uma rodada de conversas para buscar informações para subsidiar e conhecer o andamento das investigações. Pimenta adianta que irá procurar o juiz responsável pelo caso para entender as razões das prisões não terem sido efetuadas e ele ainda não descarta procurar o Conselho Nacional de Justiça para encaminhar recurso solicitando um acompanhamento do processo. O deputado critica a pouca atenção dada ao escândalo pela mídia e relaciona este comportamento à uma "elite brasileira", "ligada a grupos de grande poder econômico, ao medo de serem finalmente investigados". 
A meta da subcomissão será oferecer maior visibilidade a Operação Zelotes, que completou no último domingo (26) um mês que foi deflagrada. No total, 70 empresas são citadas em supostos pagamento de propinas para manipular julgamentos de processos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). O prejuízo pode chegar a R$ 6 bilhões e, segundo a PF, os envolvidos podem ter movimentado quase R$ 19 bilhões em débitos tributários não pagos aos cofres da União. Se confirmado os valores totais, este pode ser um dos maiores esquemas de sonegação fiscal da história do Brasil.

domingo, 26 de abril de 2015

A Petrobras e o domínio do boato

Os jornais foram para as ruas, na última semana, dando como favas contadas um prejuízo de 6 bilhões de reais na Petrobras, devido a casos de corrupção em investigação na Operação Lava Jato. Seis bilhões de reais que não existem. E que foram colocados no “balanço”, como os bancos recorrem, nos seus, a provisões, por exemplo, para perdas com inadimplência, que, quando não se confirmam, são incorporadas a seus ativos mais tarde.

"A terceirização degrada as condições de trabalho"


Especialista em Sociologia do Trabalho, Ruy Braga diz que PL vai promover desmonte da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)
Com a aprovação do PL 4330, 15 milhões de brasileiros estarão ganhando 30% menos até 2020. A análise é de Ruy Braga, especialista em Sociologia do Trabalho. O professor da USP se baseia no quadro atual da terceirização e em estatísticas dos últimos anos para demonstrar que o projeto de lei irá promover um desmonte da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), além de precarizar as condições trabalhistas e reduzir a arrecadação da União. Para Braga, o PL só é comparável a uma lei promulgada durante a ditadura militar.

sábado, 25 de abril de 2015

Brasil é o 16º país 'mais feliz' do mundo

País sobe oito posições em ranking de 158 nações. Suíça ocupa a primeira posição da lista

RIO— O Brasil tem fama de ser um lugar alegre, mas será que essa imagem corresponde à realidade? De acordo com o “Informe Mundial sobre a Felicidade 2015”, o país aparece em 16º lugar numa lista de 158 nações. Na comparação com a última edição do levantamento, em 2013, o Brasil galgou oito posições.
         
Suíça, Islândia, Dinamarca, Noruega, Canadá, Finlândia, Holanda, Suécia, Nova Zelândia e Austrália dominam o top 10. Ou seja, os pequenos e médios países no oeste da Europa ocupam sete das dez primeiras posições.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

PL 4330: Câmara aprova terceirização da atividade-fim e estende regras para empresas públicas

O plenário da Câmara aprovou por 230 votos a 203 o “emendão” ao Projeto de Lei (PL) 4330/04, que libera geral a precarização nas relações de trabalho: possibilita a terceirização das atividades-fim das empresas, diminui a quarentena para “pejotização” do quadro de funcionários e reduz a arrecadação de imposto de renda do executivo federal, entre outras medidas.
 
O governo até se esforçou para evitar o resultado. Enviou à Câmara os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, das Comunicações, Ricardo Berzoini, e da Aviação Civil, Eliseu Padilha. As negociações foram intensas durante todo o dia. Partidos de esquerda como o PDT e o PSB, que haviam votado a favor do texto base do PL 4330/04, reviram suas posições e se colocaram contrários à liberação total da terceirização.

A legalidade ou um jogo de truco?

O herói substituto de Joaquim Barbosa na narrativa conservadora, tão confiante na cumplicidade da mídia, não hesitava em ver o que as imagens da câmera negavam


Conta-se que em uma revista semanal de conhecida isenção jornalística, repórteres não raro recebem um título pronto e a recomendação expressa: providenciar um texto ‘investigativo’ que o justifique.
 
O juiz Sergio Moro e a equilibrada equipe responsável pela operação Lava Jato poderiam ter feito estágio na referida redação, com a qual, aliás, mantém laços de simpatia recíproca e de valores compartilhados.

Futuro da Globo está negativado !


  • C O PiG cheiroso  dedica 17 páginas das 36 de seu caderno “Eu & Fim de Semana” aos 50 anos da Globo: “Gigante Desafiada”.

Contém entrevista dos filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio – com o competente Matías Molina, autor de livros indispensáveis  – “Os Melhores Jornais do Mundo” e “História dos Jornais no Brasil”.

Da entrevista é possível perceber o que sustenta o “plano de negócios” da Globo.

Em pilares frágeis, como se verá.

O primeiro pilar é a suposição, a esperança vã de que os anunciantes continuarão a pagar a tabela de preços de publicidade da Rede Globo – muitas vezes com aumento -, diante da audiência cadente da tevê aberta.

Ações da Petrobras bombam

As ações ON da Petrobras, em boa parte vendidas na Bolsa de NY – onde o FHC tentou torrar a empresa a preço de Vale -, subiam, às 16h15 dessa sexta-feira (24/4), 4,41%.

Tinham chegado a 5% de alta.

Em Nova York, as ações da Petrobras foram ontem as mais negociadas.

Hoje, no Brasil, também.

As ações PN subiam 2,4% às 16h15.

Bird investirá US$ 1,5 milhão em estudos de investimentos em infraestrutura

O Banco Mundial (Bird) investirá US$ 1,5 milhão para apoiar estudos e ações destinados a impulsionar o investimento privado em infraestrutura no Brasil, anunciou há pouco o Ministério da Fazenda. Segundo a pasta, o entendimento com o organismo internacional foi acertado na reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial na semana passada, em Washington. No entanto, o acordo só foi divulgado agora.
Segundo a Fazenda, um dos objetivos da parceria com o Bird consiste no desenvolvimento de ações para ampliar o acesso ao mercado global de debêntures de infraestrutura, um tipo de título privado que oferece rendimentos atrelados a projetos na área. Também está em estudo o estímulo a outros instrumentos privados de captação de recursos que permitam aumentar o investimento no Brasil, seja em moeda local ou estrangeira.
Os estudos, informou o ministério, analisarão as melhores práticas internacionais e buscarão meios de diminuir os riscos dos projetos, inclusive com mudanças no marco regulatório (legislação que regula os contratos). A Fazenda e o Banco Mundial também pretendem desenvolver mecanismos financeiros para diversificar as fontes de financiamento dos empreendimentos em infraestrutura.
Atualmente, de acordo com o ministério, o estoque de debêntures para infraestrutura com isenção de Imposto de Renda ultrapassa R$ 10 bilhões. A pasta considera o valor significativo para esse tipo de modalidade de financiamento, ainda em fase inicial. No entanto, a Fazenda informou que é preciso aumentar o montante diante das necessidades de investimento no país.
Por meio das debêntures, empresas com ações na Bolsa de Valores captam recursos para um empreendimento. Em troca, prometem devolver o dinheiro depois de alguns anos, acrescido de juros. Em 2011, o governo criou as debêntures com isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas, em que o tributo não incide sobre os rendimentos, caso os recursos sejam aplicados em projetos de infraestrutura.

O balanço da Petrobras foi o resgate da chantagem da Price

BALAN

Afora os eventuais “sacolejos” diários, todos verão que o “mercado” não terá abalos permanentes com o balanço auditado da Petrobras, divulgado ontem.
Porque sabe que ele não é “verdadeiro”, considerados os métodos de cálculo usados por outras empresas.

Brasil praticamente eliminou a pobreza extrema, segundo Banco Mundial

Um novo relatório do Banco Mundial - "Prosperidade Compartilhada e Erradicação da Pobreza na América Latina e Caribe" - mostra que o Brasil conseguiu praticamente erradicar a extrema pobreza. O percentual de brasileiros vivendo em extrema pobreza caiu de 10% para 4% entre 2001 e 2013. A mudança aconteceu mais rápido do que nos países vizinhos. 

Jornal do Brasil: Petrobras tem balanço auditado e aponta prejuízo de R$ 21,6 bilhões em 2014

Perdas envolvem Operação Lava Jato. Recibo de ações fecharam em forte alta na Bolsa de Nova Iorque

Petrobras apresenta um balanço limpo, auditado, como o país inteiro esperava e todos aqueles que acreditam no Brasil. O presidente da estatal, Aldemir Bendine, fez a exposição do relatório que o Jornal do Brasil mostra a seguir.

A estatal não vai pagar dividendos (parcela dos lucros da companhia) aos acionistas. Os resultados desta quarta-feira (22/4) da Petrobras na Bolsa de Valores de Nova Iorque, desde a entrada de Bendine até o momento, permitem uma valorização de quase 90%. Nesta quarta (22), os recibos de ações (ADRs) da estatal fecharam em forte alta, com valorização de 4%.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Balanço da Petrobras é positivo e passa transparência, dizem especialistas

O balanço auditado da Petrobras referente aos resultados de 2014 foi bem recebido por economistas. 

Para eles, trata-se de um passo importante. Fernando Sarti, professor de Economia da Unicamp, em conversa com o JB por telefone, destacou que a divulgação ajuda a superar todo o movimento especulativo que vinha prejudicando a estatal, e permite que o mercado passe a se pautar em questões reais, como as relacionadas à produção, financiamento e preço de petróleo. 

Em um primeiro momento, mais imediatista, a tendência do mercado pode até vir a ser negativa, mas a tendência é de melhora significativa, acredita o professor.

Petrobras tem 1º prejuízo desde 1991; perda com corrupção é de R$ 6,2 bi

Estatal divulgou balanço auditado do 3º trimestre e do exercício de 2014.
Petrobras teve prejuízo líquido de R$ 21,6 bilhões em 2014.
Após um longo período de espera e expectativa, a Petrobras finalmente divulgou nesta quarta-feira (22) o balanço auditado do exercício de 2014. A companhia registrou no ano passado um prejuízo de R$ 21,587 bilhões, contra um lucro de R$ 23,6 bilhões em 2013.

A Petrobras informou no balanço que a baixa contábil pelo esquema de pagamentos indevidos investigado pela Lava Jato foi de R$ 6,194 bilhões.

Ou seja, essa foi a perda por corrupção, segundo a estatal.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Merval, o Facchin, não ! Mas, o Ayres Britto pode !

Observei aqui, outro dia, que a correção da escolha de Luiz Edson Fachin para o Supremo Tribunal Federal era comprovada pelo fato de que só os colunistas mais histéricos da direita tentaram criar escândalo pelo feto de, em 2010, o jurista ter declarado voto em Dilma Rousseff, como tinha, aliás, todo o direito de fazer.


Registrei que, até o momento em que escrevia, Merval Pereira não tinha se pronunciado sobre a indicação, do alto de sua condição de “ministro sem toga” do Supremo.

Wadih Damous brigará contra atuação de Sérgio Moro e do MPF na Lava Jato

Rio - Ex-presidente da OAB-RJ, Wadih Damous chegará à Câmara dos Deputados disposto a brigar contra o que classifica de “ameaça à ordem jurídica do Estado de Direito”. O alvo é a atuação do juiz Sérgio Moro e do Ministério Público Federal na Operação Lava Jato. Segundo ele, irregularidades no processo podem levar à sua anulação.

“Não podemos ser lenientes com a corrupção ou com corruptos, mas é inadmissível que, em nome do combate à ilegalidade, se pratique outra”, diz. Primeiro suplente da bancada do PT-RJ, assumirá o mandato graças a uma articulação do ex-presidente Lula: o deputado Fabiano Horta foi pressionado a aceitar cargo na prefeitura para ceder o lugar a Damous.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Lava Jato força empresas estrangeiras a abandonar 'jeitinho', diz 'FT'


Jornal afirma que escândalo é sinal de que país avança no combate à corrupção
Empresas estrangeiras que adotaram o "jeitinho" brasileiro, recorrendo à corrupção para atuar no país, estão sendo forçadas a mudar de estratégia e seguir as leis após a Operação Lava Jato, afirma reportagem publicada nesta quinta-feira no jornal britânico Financial Times.
O jornal diz que, durante anos, empresas estrangeiras "foram pressionadas" a pagar propina para acelerar processos regulatórios ou a bancar fundos de suborno pago por terceiros para poder competir com empresas locais.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Melo: impeachment ? Para Gilmar Mendes







O espantoso é observar o silêncio obsequioso do próprio Supremo, do Congresso, das instituições da sociedade civil em geral. Rápido no gatilho quando se trata de conceder habeas corpus para banqueiros graúdos, Gilmar se permite o desfrute de determinar o que pode ou não ser votado no tribunal: “Não podemos falar em financiamento público ou privado sem saber qual é o modelo eleitoral [...] Isso não é competência do Supremo, é do Congresso.” E ainda humilha os colegas: “O tribunal não servirá de nada se não tiver um juiz que tenha coragem de dar um habeas corpus, de pedir vista.”

A história está cheia de exemplos de megalomaníacos. Idi Amin Dada, o ditador de Uganda, adorava se fantasiar de escocês enquanto massacrava opositores. Nero tocou fogo em Roma. Dispensável citar aquele austríaco tristemente famoso e os nossos generais-presidentes.

Enquanto personagem histórico, Gilmar Mendes, claro, não está à altura de nenhum deles. Como disse Joaquim Barbosa antes de aderir ao panfletarismo eletrônico, o ministro Gilmar pensava que o país funcionava sob o jugo dos jagunços dele. Barbosa se foi. Gilmar e sua tropa ficaram. Enquanto isso, a oposição fala em derrubar Dilma porque ela resolveu se endividar para pagar em dia o Bolsa Família, programas de habitação e o seguro desemprego.
Ricardo Melo, na FOLHA DE sÃO 

domingo, 19 de abril de 2015

Conversa Afiada: Dilma cancela publicidade na Veja. É pouco!


O Conversa Afiada pode informar que a Presidenta Dilma suspendeu a publicidade governamental no detrito sólido de maré baixa, que elegeu o Juiz Moro Barbosa como o vaso-de-guerra do Golpe.

Dizia-se que ela tinha feito o mesmo com a Época, do Globo: não é verdade.

Ficou na Veja.

É pouco.

Se o motivo da decisão sobre a Veja é o Golpe que surrupiou oito pontos dela, em São Paulo, tinha que levar a decisão aos “órgãos de imprensa” que fizeram o mesmo: o Globo, a Globo, o Estado comatoso e a Fel-lha.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Adams des-pedala Golpe do Aecím

Do blog Vermelho


O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Luiz Inácio Adams, afirmou nesta quinta-feira (16) que o governo não violou a Lei de Responsabilidade Fiscal por conta do atraso no repasse de verbas para bancos oficiais.

Luiz Inácio Adams é o ministro-chefe da AGULuiz Inácio Adams é o ministro-chefe da AGU Adams destacou que não houve crime de responsabilidade e que o governo vai apresentar argumentos demonstrando ao Tribunal de Contas da União (TCU) que a sua conclusão foi “equivocada” ao afirmar que o governo fez empréstimos junto aos bancos oficiais.

Quem vai dizer Basta ! ao Moro ?

“A prisão do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, aproxima perigosamente os desvios de dinheiro da Petrobras das campanhas presidenciais petistas”.

Diz em sua colona (ver no ABC do C Af) no Globo, o Ataulfo Merval de Paiva (também noABC), que vetou a indicação do professor Fachin ao Supremo.

Vaccari chegou à carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, como um bandido de alta periculosidade.

A foto da primeira página do Globo mostra um policial extraído dos momentos cruciais de “Velozes e Furiosos” – cara de mau, barba de roqueiro e uma arma de abater qualquer inimigo do Van Diesel.

Um show !

Brito: Moro merece o Oscar de dramaturgia


 Tem-se de reconhecer: o “timing” do Dr. Sérgio Moro é digno dos melhores diretores de filme policial.

Não permite que o ritmo caia, cria a todo momento fatos que alimentam o clima de tensão permanente.

Gente que está há meses com seu sigilo bancário quebrado, com todas as suas movimentações financeiras expostas faz tempo vão sendo presas em doses, mantendo a “chapa quente” e um clima de apreensão e gritaria da mídia.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Indice de atividade econômica do BC surpreende e sobe 0,36% em fevereiro


SÃO PAULO (Reuters) - O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), subiu 0,36 por cento em fevereiro na comparação com janeiro, segundo dados dessazonalizados, informou o BC nesta quarta-feira.
Em janeiro o indicador caiu 0,11 por cento sobre o mês anterior.
Analistas consultados pela Reuters esperavam recuo de 0,20 por cento na comparação mensal em fevereiro, de acordo com a mediana de 24 projeções que foram de recuo de 2,0 por cento a alta de 1,22 por cento.
O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia: serviços, indústria e agropecuária, assim como os impostos sobre os produtos.

terça-feira, 14 de abril de 2015

Desvios na Petrobras são página virada, diz analista de mercado



A divulgação do balanço auditado chama a atenção não só dos investidores mas também dasagências de classificação de risco, que rebaixaram as recomendações da empresa nos últimos meses por conta das incertezas geradas com as polêmicas da Operação Lava Jato e a queda de preços de suas ações. Para Raphael, "a empresa mostra que está retornado 'aos trilhos' e dá um recado às agências de risco para que revejam suas notas de recomendação".
Empresa nega que Pré-sal fará parte de política de desinvestimentos
A petroleira publicou recentemente seu plano de desinvestimentos no valor de US$ 13,7 bilhões, mas negou que o Pré-sal estará incluído. Em relação ao tema, Raphael Figueredo acredita que a empresa deveria diminuir sua participação no Pré-sal como uma forma de fazer caixa, vendendo alguns blocos dos campos de exploração. Ele considera também que a abertura para outras empresas exploradoras pode ser saudável para a competitividade. 
Além da participação da empresa garantida por lei de no mínimo 30% em todas as licitações para exploração do petróleo nas bacias de Campos e de Santos, a companhia também possui outros contratos com maiores percentuais. 
Ações da Petrobras têm alta de 40% nos últimos 2 meses
No mercado financeiro, a empresa mostra, aos poucos, recuperação de seu valor. Desde que Aldemir Bendine assumiu a presidência da empresa, no dia 6 de fevereiro, os ADR's (american Depositary Receipts) e as ações preferenciais (PETR4) e ordinárias (PETR3) da empresa já apresentam valorização de mais de 40%.
No caso dos ADR's, que são cotados em dólar, as valorizações flutuaram em torno do câmbio. Em 6 de fevereiro, os certificados de depósito tinham preço de US$ 6,54, o que, com o dólar cotado a R$ 2,77, custavam R$ 18,11. Atualmente, com a cotação do dólar a R$ 3,04, os ADR's custam em torno de US$ 8,79 (R$ 26,72). Valorização de 45%. 
O mesmo ocorreu com as ações na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Os papéis preferenciais (PETR4) e ordinários (PETR3) custavam R$ 9,12 e R$ 9,03, respectivamente. Nesta sexta (17), fecharam cotados a R$12,95 e R$ 13,18. Altas de 41% e 45%, respectivamente. 
Como todas as empresas do setor, as ações da Petrobras sofrem variações de acordo com a cotação do barril do petróleo, que tem os piores preços desde a crise de 2008. No período de fevereiro até a atualidade, o preço do barril em reais manteve valor praticamente estável, em torno dos R$ 177. 

Brasil é aceito como potencial membro fundador do banco asiático AIIB


O Brasil foi aprovado como potencial membro fundador do Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas (AIIB, na sigla em inglês), a nova entidade financeira criada por iniciativa da China para promover projetos de telecomunicações e transporte na Ásia, segundo confirmou no domingo o Ministério das Finanças chinês.
Outros países que tinham solicitado sua entrada, como Finlândia, Geórgia, Dinamarca e Holanda, também passaram a fazer parte de uma lista na qual já figuram França, Itália, Alemanha e Espanha, entre outros, embora a composição definitiva dos membros fundadores só será conhecida na próxima quarta-feira.
Com a inclusão do Brasil e os outros quatro países o número de possíveis membros fundadores aumenta para 46, com notáveis ausências como Estados Unidos e Japão, que não quiseram por enquanto fazer parte de uma instituição que os analistas veem como um contrapeso de Pequim ao Banco Mundial e ao Banco Asiático de Desenvolvimento.
Ser membro fundador do AIIB, banco que se espera pôr em funcionamento no final deste ano, dará a um país direito a participar plenamente nas regras de governo e funcionamento da entidade.
O AIIB nascerá com um capital aproximado de cerca de US$ 100 bilhões, dos quais pelo menos US$ 50 bilhões procederão do Fundo Rota da Seda, uma verba anunciada pelo presidente da China, Xi Jinping, no ano passado para realizar projetos de conexão marítima ou terrestre com nações da Ásia Central e do sul.


OMC reduz projeção de crescimento do comércio para 2015 e 2016



GENEBRA (Reuters) - O comércio global de bens crescerá 3,3 por cento neste ano e 4,0 por cento em 2016, menos do que projetado anteriormente, devido principalmente ao fraco crescimento econômico, informou nesta terça-feira a Organização Mundial do Comércio (OMC).

segunda-feira, 13 de abril de 2015

A OAB e a democracia

O presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, esteve na sexta-feira passada em Minas Gerais, onde se dirigiu a cerca de 3.000  advogados mineiros, na cidade de Montes Claros.
Na abertura da XV Conferência Estadual dos Advogados de Minas Gerais, ele lembrou que “para os males da democracia, mais democracia”, que a “corrupção é a  negação da República”, e que “o propósito de investigar profundamente não pode implicar a violação dos princípios básicos do Estado de Direito.

Paulo Nogueira: flop dos protestos encerra terceiro turno




Paulo Nogueira tem razão. Dilma tem de começar a governar de verdade, sem ares de derrotada. Há muitas coisas a fazer além do “ajuste fiscal”.
Desmamar a mídia, por exemplo.
***
O fracasso dos protestos encerra, enfim, o terceiro turno. Por Paulo Nogueira
Por Paulo Nogueira, no Diario do Centro do Mundo.
O flop sensacional dos protestos de hoje tem um significado essencial: acabou, enfim, o terceiro turno, depois de mais cem dias de governo Dilma.
Foi um final melancólico para os esperançosos de um golpe contra os 54 milhões de votos – um grupo diversificado que vai dos coronéis da mídia até aquela massa ignara formada por analfabetos políticos.
Os protestos se esvaziaram de pessoas, e a excentricidade boçal e desinformada foi se acentuando.
Um cartaz que viralizou dizia, por exemplo, que sonegação não é corrupção. Outro afirmava que Dilma tinha três opções: renunciar, ser derrubada ou se matar.
Malucos mais uma vez pediam um golpe militar em inglês. E o direitista punk do Movimento Brasil Livre, do alto do fiasco do espetáculo que tentou comandar, disse que é preciso meter uma bala na cabeça do PT.
Em meio a essas cenas beligerantes, a Globonews, como assinalou um tuiteiro, insistia em destacar o “caráter pacífico e familiar” dos protestos.
Numa das melhores tiradas do dia, o tuiteiro escreveu: “A Globonews insiste em dizer que famílias inteiras estão nos protestos. Ora, fodam-se as famílias inteiras.”
Pausa para rir.
Neste estertor de terceiro turno, não podiam faltar também os números inflados. A PM, depois do célebre milhão furado da vez anterior, recuou para um pouco mais de 200 mil pessoas na Paulista.
O Datafolha foi mais modesto: 92 mil no pico, às 16 horas.
Mesmo assim, as imagens de grandes vazios na avenida Paulista deixavam dúvidas quanto à precisão do prognóstico do Datafolha.
Um amigo me escreveu: “Como disse Wellington, quem acredita nestes 100 mil acredita em tudo.”
Derreteu-se o exército de manipulados que decidiram vestir a camisa da seleção e ir para as ruas. Não deixarão saudade, em sua imensa tolice.
Eles demoraram uma eternidade a entender que perderam as eleições, mas agora acordaram para a realidade.
Resta Dilma também acordar para o fato de que ela venceu. Não deve haver registro, na República, de um vitorioso em eleições presidenciais com ares tão derrotados.
Isso deu margem a que neoudenistas como FHC, Serra e Aécio agissem como napoleões de hospício, e adotassem um ar triunfal em nada compatível com os resultados das urnas.
Dilma deveria pegar um calendário que inclua todos os dias que restam até o final de seu segundo mandato. E a cada dia, a cada folha arrancada, verificar se fez todas as tarefas que estão por fazer.
Ela tem três anos e nove meses para fazer coisas como o desmame das grandes empresas de mídia, historicamente acostumadas a viver do dinheiro público sob múltiplas formas.
Nada é tão imperioso como isso, porque os coronéis da mídia se batem ferozmente contra todos os avanços, como se viu agora no caso da terceirização.
Da Globo à Folha e à Abril, as empresas jornalísticas precisam de um choque do capitalismo que pregam para os outros.
Fora todas as mamatas públicas, ainda hoje elas vivem protegidas da concorrência estrangeira, o que é simplesmente uma obscenidade.
Se o PT aspira a ter futuro depois deste governo, vai ter que enfrentar coisas que preferiu fingir que não via.
A hora é essa – com o final do terceiro turno.
Por ,no Blog Cafezinho

Azenha: #globogolpista esconde cartazes pedindo intervenção militar


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Azenha, do Viomundo, comenta o fato da Globo mostrar as manifestações escondendo as faixas e cartazes pedindo intervenção militar.
Alguma surpresa nisso?
A Globo, simplesmente, age como ela sempre foi.
Golpista.
Azenha só cometeu um pequeno engano. A faixa sobre a qual ele comenta não defende a Globo. A inscrição no canto inferior diz “Família sob ataque” e não “Mídia sob ataque”.
Provavelmente é uma crítica ao fato da Globo pôr homossexuais em suas novelas.
O coxinhato, como se sabe, também não gosta da Globo, porque eles não tem a sutileza da Vênus. A Vênus sabe que precisa disfarçar o seu golpismo com o verniz de defensora de valores democráticos.
O coxinhato é tosco. Não entende a estratégia…
***
Globonews lê cartazes contra Dilma e pelo impeachment, mas não a faixa que defende ao mesmo tempo a Globo e o golpe militar
publicado em 12 de abril de 2015 às 14:25
por Luiz Carlos Azenha, no Viomundo.
Do ponto-de-vista numérico, as manifestações do 12 de abril foram um tremendo fracasso.
Segundo o UOL, do diário conservador Folha de S. Paulo, eram 52 mil pessoas em todo o Brasil às 14 horas.
No entanto, na Globonews, das Organizações Globo, os protestos foram um tremendo sucesso.
“Tranquilidade”, “família”, “verde-amarelo” e outras descrições anódinas marcaram a descrição feitas pelos repórteres da emissora, que se misturaram aos manifestantes.
Nunca antes na História deste País a Globo tinha feito o que vem fazendo: ir a uma manifestação, ler de forma seletiva os cartazes e permitir que o som natural vaze na transmissão, com gente gritando “Fora Dilma”, “Fora PT” e outras palavras de ordem.
Vocês já viram a Globo fazer isso num protesto do MST ou contra o tucano Geraldo Alckmin? Jamais.
É óbvio que a notícia do dia, de que as manifestações fracassaram do ponto-de-vista numérico, não dominou a cobertura. Por que fracassaram? Cansaço? Indiferença? Dissensão interna? A Globonews simplesmente se esqueceu da verdadeira tarefa do jornalismo, que é esclarecer.
A certa altura, uma repórter em São Paulo fez referência ao fato de que os diferentes carros de som na Paulista utilizavam diferentes palavras de ordem. Mas, ficou nisso. Não entrou em detalhes. Por motivos óbvios: alguns destes carros de som pedem intervenção militar, o que não se enquadra no que a Globo acha aceitável mostrar aos que estão em casa.
A Globo não leu, por exemplo, a faixa que aparece acima, fotografada pelo Leandro Prazeres, do UOL, em Brasília.
Notem o detalhe: além de pregar o golpe, a faixa assume a defesa da Globo (no canto inferior direito) com a frase “a mídia sob ataque”.
Globo e golpe militar, tudo a ver!
Ainda que involuntariamente, no entanto, a Globonews acabou mostrando a intolerância que foi a marca do 15 de março e esteve de volta hoje, nas ruas: em Copacabana, um homem de camisa vermelha foi perseguido por manifestantes e teve de sair escoltado pela Polícia Militar.
É isso mesmo: um homem de camisa vermelha, aparentemente com uma grife no peito, sem qualquer relação com o PT ou com algum partido comunista.
Um simples homem de camisa vermelha, cujo cerco resume o que a Globonews não mostrou: “intolerância” e “golpismo” andaram juntos com “tranquilidade” e “família”.
PS do Viomundo: A Globonews faz mais que cobrir o evento, faz a convocação de quem está em casa ao enfatizar a todo o momento que “tem mais gente chegando”, “famílias inteiras”, etc.