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Excetuado o “Estadão”, a imprensa brasileira não dá quase atenção a Adilson Primo, presidente da Siemens brasileira.
Primo é um homem ousado e “duro na queda”.
Durante 11 anos presidiu a empresa e, consequentemente, era o grande responsável pelos contratos com o governo paulista.
Ao ser demitido por manter uma conta obscura com seis milhões de Euros numa agência do Banco Itaú em Luxemburgo, Primo pulou.
Entrou na Justiça do Trabalho tentando reverter o caráter de “justa causa” que teve sua demissão. Ou para mostrar à empresa e os parceiros de negócios que era de briga e que não ia aceitar ser deixado na beira da estrada.