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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Os Senhores da justiça



Movimento chama atenção para gastos da Justiça do Rio
A greve dos serventuários da Justiça vai ultrapassando os 50 dias e o presidente do Tribunal, Sérgio Zweiter, continua irredutível na tentativa de manter reduzidos os custos da senzala. Isso porque a Casa Grande vai muito bem obrigado, aumentando seus espaços e para isso precisa semp re de mais recursos.

O PT de Teresópolis e os rumos da administração municipal



Sedlacek: na mira do PT local?
O diretório do PT de Teresópolis esteve reunido ontem (7) no sindicato dos bancários, para decidir que postura assumir em relação a fatos novos, surgidos durante as últimas semanas, na administração do prefeito Jorge Mario.  

O PT de Teresópolis e os rumos da administração municipal


quarta-feira, 8 de dezembro de 2010


Sedlacek: na mira do PT local?
O diretório do PT de Teresópolis esteve reunido ontem (7) no sindicato dos bancários, para decidir que postura assumir em relação a fatos novos, surgidos durante as últimas semanas, na administração do prefeito Jorge Mario. 

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Agenda 21 de Teresópolis é apresentada no hotel Alpina



A idéia é contribuir “para que os municípios se preparem mais adequadamente para os impactos advindos de um grande polo industrial
Com a presença de representantes do Ministério do Meio Ambiente, do governo do Estado, da Petrobrás e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente foi lançada hoje à tarde do Hotel Alpina a Agenda 21 Teresópolis.

Trata-se de um estudo, que vem sendo elaborado há dois anos, visando “promover no entorno da região em que o Comperj  se insere, um desenvolvimento pautado na sustentabilidade”. O Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro está sendo implantado no município de Itaboraí.

A idéia é contribuir “para que os municípios se preparem mais adequadamente para os impactos e oportunidades advindos do desenvolvimento impulsionado pelo Comperj e outras empresas que se instalarão na região”.


O coordenador do Fórum da agenda em Teresópolis, Leandro Coutinho da Graça, acrescenta, em carta assinada no início do caderno, que “A agenda 21 é um plano de Ação Local que promove iniciativas que equacionem justiça social, eficiência econômica e conservação ambiental. O real significado da Agenda 21 é o (seu) uso social e político feito pela sociedade”.
Em 154 páginas, 40 capítulos, com um DVD agregado à 4ª capa, a agenda é um estudo aprofundado do município de Teresópolis, que discute, amplamente, entre outros temas, recursos naturais e hídricos, habitação, saneamento, mobilidade e transportes, educação, cultura, saúde, geração de trabalho e renda, agricultura, indústria e comércio e turismo.


São ainda temas da Agenda 21 ciência e tecnologia, mobilização e comunicação e gestão ambiental. As ações da Petrobrás na região mostram que a estatal já “desenvolveu diversos planos e programas na área do Pólo Petroquímico do Rio de Janeiro, tanto como medidas compensatórias quanto de responsabilidade ambiental e social”.

Entre eles estão: monitoramento de corpos hídricos superficiais e sedimentos; monitoramento de águas subterrâneas, monitoramento dos efluentes líquidos, de emissões atmosféricas e da qualidade do ar; de manguezais da APA de Guapimirim, das biotas aquática e terrestre.

A Petrobrás também promoveu revegetação  e apoio ao desenvolvimento, divulgação e implementação de práticas agroflorestais sustentáveis; fortalecimento das atividades de licenciamento e fiscalização ambiental de Itaboraí, além de apoiar com recursos o Parque Nacional Paleontológico de São José de Itaboraí.

Entre os planos de caráter social da empresa estão :  educação ambiental, apoio e cooperação às políticas públicas para adequação dos serviços públicos locais, monitoramento da evolução demográfica e das demandas por serviços públicos, valorização da cultura local e o acompanhamento epidemiológico em toda a região do Pólo, entre outros.
Participaram do evento o secretário municipal de Meio Ambiente, Flávio Castro – representando o prefeito Jorge Mario, o sub-secretário e coordenador do Fórum da Agenda 21 em Teresópolis, Leandro Coutinho da Graça, o coordenador do Programa Agenda 21 do ministério da Meio Ambiente, José Vicente de Freitas, o superintendente do programa no Estado do Rio, Carlos Frederico Castelo Branco, a coordenadora técnica Patrícia Kranz, o diretor executivo do Comleste (organismo que reúne os 14 municípios do entorno do Comperj) Álvaro Adolfo, o coordenador da Agenda 21/Petrobrás, Ricardo Fronsini de Barros e o deputado eleito Nilton Salomão (PT-RJ).


Texto: José Attico

Agenda 21 de Teresópolis é apresentada no hotel Alpina



A idéia é contribuir “para que os municípios se preparem mais adequadamente para os impactos advindos de um grande polo industrial
Com a presença de representantes do Ministério do Meio Ambiente, do governo do Estado, da Petrobrás e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente foi lançada hoje à tarde do Hotel Alpina a Agenda 21 Teresópolis.

Trata-se de um estudo, que vem sendo elaborado há dois anos, visando “promover no entorno da região em que o Comperj  se insere, um desenvolvimento pautado na sustentabilidade”. O Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro está sendo implantado no município de Itaboraí.

Agenda 21 de Teresópolis é apresentada no hotel Alpina

A idéia é contribuir “para que os municípios se preparem mais adequadamente para os impactos advindos de um grande polo industrial
Com a presença de representantes do Ministério do Meio Ambiente, do governo do Estado, da Petrobrás e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente foi lançada hoje à tarde do Hotel Alpina a Agenda 21 Teresópolis.

Trata-se de um estudo, que vem sendo elaborado há dois anos, visando “promover no entorno da região em que o Comperj  se insere, um desenvolvimento pautado na sustentabilidade”. O Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro está sendo implantado no município de Itaboraí.

A idéia é contribuir “para que os municípios se preparem mais adequadamente para os impactos e oportunidades advindos do desenvolvimento impulsionado pelo Comperj e outras empresas que se instalarão na região”.


O coordenador do Fórum da agenda em Teresópolis, Leandro Coutinho da Graça, acrescenta, em carta assinada no início do caderno, que “A agenda 21 é um plano de Ação Local que promove iniciativas que equacionem justiça social, eficiência econômica e conservação ambiental. O real significado da Agenda 21 é o (seu) uso social e político feito pela sociedade”.
Em 154 páginas, 40 capítulos, com um DVD agregado à 4ª capa, a agenda é um estudo aprofundado do município de Teresópolis, que discute, amplamente, entre outros temas, recursos naturais e hídricos, habitação, saneamento, mobilidade e transportes, educação, cultura, saúde, geração de trabalho e renda, agricultura, indústria e comércio e turismo.


São ainda temas da Agenda 21 ciência e tecnologia, mobilização e comunicação e gestão ambiental. As ações da Petrobrás na região mostram que a estatal já “desenvolveu diversos planos e programas na área do Pólo Petroquímico do Rio de Janeiro, tanto como medidas compensatórias quanto de responsabilidade ambiental e social”.

Entre eles estão: monitoramento de corpos hídricos superficiais e sedimentos; monitoramento de águas subterrâneas, monitoramento dos efluentes líquidos, de emissões atmosféricas e da qualidade do ar; de manguezais da APA de Guapimirim, das biotas aquática e terrestre.

A Petrobrás também promoveu revegetação  e apoio ao desenvolvimento, divulgação e implementação de práticas agroflorestais sustentáveis; fortalecimento das atividades de licenciamento e fiscalização ambiental de Itaboraí, além de apoiar com recursos o Parque Nacional Paleontológico de São José de Itaboraí.

Entre os planos de caráter social da empresa estão :  educação ambiental, apoio e cooperação às políticas públicas para adequação dos serviços públicos locais, monitoramento da evolução demográfica e das demandas por serviços públicos, valorização da cultura local e o acompanhamento epidemiológico em toda a região do Pólo, entre outros.
Participaram do evento o secretário municipal de Meio Ambiente, Flávio Castro – representando o prefeito Jorge Mario, o sub-secretário e coordenador do Fórum da Agenda 21 em Teresópolis, Leandro Coutinho da Graça, o coordenador do Programa Agenda 21 do ministério da Meio Ambiente, José Vicente de Freitas, o superintendente do programa no Estado do Rio, Carlos Frederico Castelo Branco, a coordenadora técnica Patrícia Kranz, o diretor executivo do Comleste (organismo que reúne os 14 municípios do entorno do Comperj) Álvaro Adolfo, o coordenador da Agenda 21/Petrobrás, Ricardo Fronsini de Barros e o deputado eleito Nilton Salomão (PT-RJ).


Texto: José Attico

domingo, 5 de dezembro de 2010

Cláudio Mello presta contas de seu mandato


Melo lamentou a não reeleição de Antônio Carlos Biscaia
 O vereador Cláudio Mello (PT) esteve sábado, pela manhã, na sede do Sindicato dos Bancários de Teresópolis para prestar contas de seu mandato durante o ano de 2010. Um café da manhã abriu os trabalhos.

Cláudio Mello mostrou seus projetos que foram transformados em lei, entre eles a Lei Contra a Pedofilia, a que determina a criação da “Semana da Consciência Negra”  e a que aumenta o horário de funcionamento dos bancos, que passariam a abrir às 9:00 fechando às 17:00. Embora aprovado na Câmara, esse projeto ainda depende de sanção do prefeito. 


O vereador falou também de sua atuação, em parceria com o deputado federal Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ), que possibilitou a implantação do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania, PRONACI, em Teresópolis.

Por esse programa o centro da cidade - principalmente as ruas onde se concentram agências bancárias - será monitorado 24 horas, através de câmeras, com uma central  instalada nas salas onde funcionava a Rádio Teresópolis, na Rua Francisco Sá.
O PRONACI prevê ainda a instalação, na Quinta Lebrão, do projeto Justiça Comunitária, onde um grupo de 30 pessoas do próprio bairro, com apoio de uma equipe especializada (advogado, psicólogo, assistente social) fará a mediação de eventuais conflitos entre moradores, introduzindo uma “cultura de paz” no local.

Prosseguindo, o vereador  revelou que o ano de 2010 foi especialmente difícil, porque seu comportamento, exigindo transparência em todas as ações da Câmara e o cumprimento da legislação vigente, acabou provocando seu isolamento.

Cláudio disse que na atual gestão do médico Habib Tauk, comissões permanentes como Constituição e Justiça e Meio Ambiente, nunca funcionaram. “O site da Câmara, que custou R$ 80 mil não tem informações contábeis, não mostra números, não diz quanto a Câmara recebe, quanto gasta, o que é pago em atividades como viagens, por exemplo”, explicou.

Mello disse ainda que mantém sua posição quanto a anulação do concurso público para a Câmara, cuja liminar está mantida, pela quinta vez, na Justiça.

O vereador queixou-se ainda de que vários companheiros de mandato, com que chegou a firmar compromissos – inclusive no episódio da eleição para a presidência da casa – acabaram voltando atrás e mudaram de posição, com a entrada em campo do prefeito de Teresópolis.

“Jorge Mario garantiu maioria de votos para o executivo, apoiando inicialmente a reeleição de Habib Tauk e, num segundo momento, usou sua força para impedir que um grupo de sete vereadores, que faziam oposição à mesa, vencesse a eleição.

Cláudio Mello também lamentou que o ex-deputado federal Antônio Carlos Biscaia não tivesse conseguido voltar à Câmara. “Biscaia era um grande parceiro que, entre outras coisas, conseguiu recursos juntos ao governo federal para a implantação do PRONACI em Teresópolis”, lembrou.


Leis aprovadas pelo vereador:
Lei Municipal nº 816/09 - permite a veiculação de anúncios exclusivamente institucionais e turísticos tais como: a prevenção de doenças, vacinações e festivais, na parte traseira das bancas de jornais e revistas de Teresópolis.

Lei Municipal nº 2.976 - cria ações para a implementação do Táxi Turismo, destinado a capacitar taxistas cadastrados no município de Teresópolis.

Lei Municipal nº 2.772/09 - Execução do Hino do Município de Teresópolis – Em toda solenidade oficial da prefeitura, onde seja tocado o Hino Nacional Brasileiro, também será tocado o Hino de Teresópolis. Já na Câmara municipal está valendo o Projeto de Resolução que determina que no encerramento das sessões  seja tocado o hino da cidade.

Lei Municipal nº 2.835/09 - Visa criar o programa Guarda Mirim Municipal. Parceria com o vereador Waguinho.

Lei Municipal nº  2.748/09 - Cria a “Semana das consciência Negra”, a ser realizada anualmente na semana que cair o dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra (Lei Federal 10.639 de 09/01/2003. Parceria com o vereador Waguinho.

Lei Municipal nº 2.975/09 - Concede licença autonomia de táxi a familiar sobrevivente do(a) Guarda Municipal morto no exercício da função.
Lei Municipal nº 2.836/10 - Cria linha circular de Transporte Coletivo da Saúde3 Gratuita.

Lei Municipal nº 2.777/09 - Torna Obrigatória a Afixação dos Horários dos Meios de Transporte Coletivos “ônibus” e “vans” nos pontos de parada, bem como no interior dos veículos, inclusive em braile. Parceria com o vereador Waguinho.

Lei Municipal nº 2.813/09 - Autoriza o Executivo Municipal a implantar no Município de Teresópolis o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania – PRONACI.

Lei Municipal nº 2807/09 - Institui a Semana Municipal da Agricultura Ecológica.

Lei Municipal nº 2.977/10 - Lei (contra a pedofilia) que protege crianças e adolescemtes da prática de violência ou exploração sexual.
Lei Municipal  (aguardando sanção do prefeito) - Ampliação do Horário Bancário de 9:00 às 17:00.


Lei Municipal (aguardando sanção do prefeito) – Torna obrigatória a instalação de dispositivos de segurança nas agências e nos postos de serviço das instituições financeiras, para coibir “saidinhas de banco”.         

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Carta à futura Presidenta Dilma Rousseff

Fortalecendo a Política Pública de Economia Solidária


A erradicação da miséria no país e a promoção do desenvolvimento com geração de
oportunidades a todos os brasileiros e brasileiras é um grande desafio que já tem sido
enfrentado no atual governo com resultados positivos e é compromisso do que agora se inicia, legitimado pela grande maioria da população.

A economia solidária tem contribuído com este esforço, na medida em que, diante da
impossibilidade de se atingir o pleno emprego, é praticada por milhões de trabalhadoras e trabalhadores de todos os extratos, incluindo a população mais excluída e vulnerável,organizados de forma coletiva gerindo seu próprio trabalho, lutando pela sua emancipação em milhares de empreendimentos econômicos solidários e garantindo, assim, a reprodução ampliada da vida nos setores populares.

São iniciativas de projetos produtivos coletivos, cooperativas populares, catadores de
materiais recicláveis, redes de produção, comercialização e consumo, instituições
financeiras voltadas para empreendimentos populares solidários, empresas
autogestionárias, cooperativas de agricultura familiar e agroecologia, cooperativas de
prestação de serviços, entre outras.

Esses projetos dinamizam as economias locais, garantem trabalho digno e renda às famílias envolvidas, e promovem a preservação ambiental e a conscientização sobre o consumo responsável.

Igrejas, sindicatos, universidades, entidades da sociedade civil e governos
democráticos populares envolvidos com a economia solidária têm um papel relevante ao apoiar tais iniciativas através de metodologias e práticas de fomento, educativas e deassessoria técnica adaptadas a esta realidade.

Ao longo das últimas duas décadas, a economia solidária se fortaleceu social e
economicamente: ampliou sua base de empreendimentos; organizou-se em fóruns,
associações representativas e redes de cooperação e ampliou a quantidade de entidades da sociedade civil de fomento e assessoria.

Articulou-se com o movimento sindical; estabeleceu relações com outros segmentos, tais como mulheres, agroecologia, comunidades e povos tradicionais, tecnologias sociais e cultura

Foi incorporada como política pública em centenas de municípios e em 18 estados; tornou-se objeto de ensino, pesquisa e extensão em mais de 100 universidades em todas as regiões do Brasil; foi afirmada no Congresso Nacional com a
criação da Frente Parlamentar em Defesa da Economia Solidária.

Tem servido também como estratégia de organização coletiva de trabalhadores/as rurais e urbanos para promoção do desenvolvimento territorial sustentável e de segurança alimentar e nutricional, sobretudo, por meio do acesso ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e à Política Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

A criação da Secretaria Nacional de Economia Solidária – SENAES/MTE, no governo do Presidente Lula, foi fundamental para o fortalecimento e crescimento da economia solidária brasileira.

Por meio do Programa Economia Solidária em Desenvolvimento, em parceria com a
sociedade civil, a SENAES implantou e coordenou uma série de ações de apoio a organização de empreendimentos econômicos solidários.

Coordenou também a criação do Conselho Nacional de Economia Solidária e, junto com este, organizou duas Conferências Nacionais de Economia Solidária, envolvendo mais de 37 mil pessoas, e articulou a incorporação da economia solidária em programas de diversos Ministérios em áreas como a segurança alimentar, territórios da cidadania, agricultura familiar, saúde mental, inclusão produtiva, política de resíduos sólidos e segurança com cidadania (PRONASCI), entre outras.

A criação, por meio de decreto presidencial, do Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário, torna o Brasil o primeiro país a regulamentar este setor.

É por isso que a economia solidária do Brasil é considerada hoje um exemplo em
todo o mundo e é referência no debate sobre o reconhecimento das formas de trabalho associado no âmbito da Organização Internacional do Trabalho e na implantação de políticas públicas emancipatórias em vários países latinoamericanos.

Temos a certeza de que estes avanços serão mantidos e precisam ser reforçados e
ampliados, de modo que a economia solidária seja efetivamente um direito que garanta a toda cidadã e cidadão a possibilidade de trabalhar de forma associada, contribuindo com o desenvolvimento do país, com distribuição de renda e preservação ambiental.

Assim, e considerando:

O potencial já demonstrado pela economia solidária de contribuir com o
resgate humano e a erradicação da pobreza e da miséria;

Aa capacidade da economia solidária em gerar oportunidades de geração de
trabalho e renda para setores que não conseguem se inserir no mercado de
trabalho tradicional;

O compromisso da economia solidária em promover o desenvolvimento
territorial, sustentável e solidário, em que a produção da riqueza tenha como
finalidade a qualidade de vida;

A natureza transversal e intersetorial da economia solidária, que exige um
espaço institucional de articulação e organização do conjunto de políticas
relacionadas;

O crescimento expressivo da economia solidária em todos os segmentos da
sociedade civil e em políticas públicas municipais e estaduais;

As resoluções da II Conferência Nacional de Economia Solidária;

Os “13 Compromissos para fazer avançar a Economia Solidária como
estratégia de desenvolvimento”, assumidos pela campanha eleitoral; e

A necessidade de ampliar o patamar das políticas públicas de economia solidária
para contribuir com os objetivos centrais apontados por seu programa de governo.

Apresentamos à Sra. Dilma Rousseff, futura Presidenta da República, o pedido de
criação do Ministério da Economia Solidária.



Destacamos que esta reivindicação, além de ser respaldada e estar em
consonância com as resoluções da II Conferência Nacional de Economia Solidária, é
fruto de amplo consenso e convergência dos mais diferentes setores sociais que
compõem a economia solidária, os empreendimentos, as entidades de apoio, as
universidades e os gestores públicos e parlamentares, além de outros segmentos, que
juntos lutam para o Brasil seguir mudando, com o apoio da economia solidária, rumo a

um padrão de desenvolvimento que incorpora as alternativas emancipatórias cidadãs e promove a democratização da economia.

Texto: Partido dos Trabalhadores

Carta à futura Presidenta Dilma Rousseff


Fortalecendo a Política Pública de Economia Solidária


A erradicação da miséria no país e a promoção do desenvolvimento com geração de
oportunidades a todos os brasileiros e brasileiras é um grande desafio que já tem sido
enfrentado no atual governo com resultados positivos e é compromisso do que agora se inicia, legitimado pela grande maioria da população.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Acabou a Lua de Mel




Situação incontorrnável?
Policiais militares teriam recebido mais de 70 kg de ouro para deixar os principais traficantes do Conjunto de Favelas do Alemão escaparem antes da invasão de domingo (28). A denúncia foi feita por um morador do local.
De acordo com o corregedor da Secretaria de Segurança Pública, Giuseppe Vitagliano, a denúncia será investigada. “A denúncia ainda está um pouco vaga, mas nós já iniciamos a apuração. Procuramos reunir provas para punir os autores ou autor do desvio de conduta”, disse.
Moradores também contaram à polícia que bandidos fugiram por uma rede de esgotos em obras. Segundo a denúncia, os traficantes teriam obrigado operários a construir túneis.
O chefe da Polícia Civil, Allan Turnowski, nega que haja qualquer investigação que aponte o envolvimento de funcionários do estado com a construção de túneis. “Isso não existe. Não há participação de funcionários, não há qualquer escuta telefônica e não há qualquer investigação que aponte isso”, afirmou.

Pois é. A notícia pode ser preocupante, mas para quem conhece movimentos do gênero, já era esperada. A credibilidade da polícia do Rio de Janeiro fica próxima do zero. E o apoio registrado durante as ações na Vila Cruzeiro e no chamado Complexo do Alemão se deu porque quem subiu o morro não foi a polícia, mas uma força especial formada por policiais civis, militares e federais, paraquedistas, fuzileiros navais e homens da aeronáutica. Ou seja, um “exército” impessoal em que a população da comunidade não via antigos (e novos) algozes. Ou seja, as pessoas, durante a operação, puderam confiar na “massa” de agentes da lei que naquele momento ocupava as duas favelas.
Infelizmente, essa “lua de mel” parece que vai durar pouco. Ainda confiantes na “força impessoal”, moradores começaram a relatar abusos e até roubos, como o caso de um morador que teria ficado sem R$ 31 mil, provenientes de um acordo feito com a empresa de onde se demitiu. Mas, infelizmente, também, a polícia ameaçada pela possibilidade de um confronto sangrento, nem sempre pode agir como dela se deveria esperar.

Ao invadir casas, revirar móveis e deixar tudo “bagunçado”, os PMs e Agentes de Polícia Judiciária estavam fazendo o que era possível naquele momento. Os 99% de moradores da Vila Cruzeiro e Morro do Alemão são pessoas honestas, que trabalham duro e ganham muito pouco. Mas, nada impede que, sob ameaça, sejam obrigadas a esconder em suas casas drogas e armas de traficantes da região. A busca, casa a casa, se faz necessária e nem sempre (ou melhor, quase nunca) essa busca é feita com os cuidados que seriam desejáveis.
A lua de mel polícia/população favelada pode ter acabado, mas é preciso que o comando, no momento inebriado com os resultados até agora, apure todas as denúncias contra soldados PM e policiais civis. Só assim poderá ser, razoavelmente acertada, a relação entre forças de segurança e moradores do Alemão e da Vila Cruzeiro, abrindo melhores  perspectivas quando chegarem os novos PMs, que ocuparão as futuras UPPs que serão instaladas ali.
 

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010


Acabou a Lua de Mel

Situação incontorrnável?
Policiais militares teriam recebido mais de 70 kg de ouro para deixar os principais traficantes do Conjunto de Favelas do Alemão escaparem antes da invasão de domingo (28). A denúncia foi feita por um morador do local.
De acordo com o corregedor da Secretaria de Segurança Pública, Giuseppe Vitagliano, a denúncia será investigada. “A denúncia ainda está um pouco vaga, mas nós já iniciamos a apuração. Procuramos reunir provas para punir os autores ou autor do desvio de conduta”, disse.
Moradores também contaram à polícia que bandidos fugiram por uma rede de esgotos em obras. Segundo a denúncia, os traficantes teriam obrigado operários a construir túneis.
O chefe da Polícia Civil, Allan Turnowski, nega que haja qualquer investigação que aponte o envolvimento de funcionários do estado com a construção de túneis. “Isso não existe. Não há participação de funcionários, não há qualquer escuta telefônica e não há qualquer investigação que aponte isso”, afirmou.

Pois é. A notícia pode ser preocupante, mas para quem conhece movimentos do gênero, já era esperada. A credibilidade da polícia do Rio de Janeiro fica próxima do zero. E o apoio registrado durante as ações na Vila Cruzeiro e no chamado Complexo do Alemão se deu porque quem subiu o morro não foi a polícia, mas uma força especial formada por policiais civis, militares e federais, paraquedistas, fuzileiros navais e homens da aeronáutica. Ou seja, um “exército” impessoal em que a população da comunidade não via antigos (e novos) algozes. Ou seja, as pessoas, durante a operação, puderam confiar na “massa” de agentes da lei que naquele momento ocupava as duas favelas.
Infelizmente, essa “lua de mel” parece que vai durar pouco. Ainda confiantes na “força impessoal”, moradores começaram a relatar abusos e até roubos, como o caso de um morador que teria ficado sem R$ 31 mil, provenientes de um acordo feito com a empresa de onde se demitiu. Mas, infelizmente, também, a polícia ameaçada pela possibilidade de um confronto sangrento, nem sempre pode agir como dela se deveria esperar.

Ao invadir casas, revirar móveis e deixar tudo “bagunçado”, os PMs e Agentes de Polícia Judiciária estavam fazendo o que era possível naquele momento. Os 99% de moradores da Vila Cruzeiro e Morro do Alemão são pessoas honestas, que trabalham duro e ganham muito pouco. Mas, nada impede que, sob ameaça, sejam obrigadas a esconder em suas casas drogas e armas de traficantes da região. A busca, casa a casa, se faz necessária e nem sempre (ou melhor, quase nunca) essa busca é feita com os cuidados que seriam desejáveis.
A lua de mel polícia/população favelada pode ter acabado, mas é preciso que o comando, no momento inebriado com os resultados até agora, apure todas as denúncias contra soldados PM e policiais civis. Só assim poderá ser, razoavelmente acertada, a relação entre forças de segurança e moradores do Alemão e da Vila Cruzeiro, abrindo melhores  perspectivas quando chegarem os novos PMs, que ocuparão as futuras UPPs que serão instaladas ali.