O jornal New York Times publicou uma coluna de opinião de Paul Krugman,
na última quinta-feira (10), sobre as formas de superar a crise econômica e os interesses políticos
por trás da economia.
Ele aponta mais uma vez o fenômeno do "sadomonetarismo", pelo
qual o Sistema de Reserva Federal dos Estados Unidos é pressionado a parar
de tentar estimular os empregos e, em vez disso, aumentar as taxas de
juros, sem se importar com as circunstâncias.
Segundo Krugman, por mais de cinco anos o Sistema de Reserva Federal vem recebendo
críticas de uma coalisão de economistas e políticos que avisam
que está sendo aberto o caminho para uma forte inflação.
Apesar da falha em prever esta inflação, eles surgem com novas críticas,
que, na verdade, são as mesmas.
Krugman informa que estas pessoas são de direita e não querem legitimar
a noção que a ação governamental pode ter efeitos positivos, porque uma
vez que você entra neste caminho pode acabar embasando coisas como o plano
de saúde garantido pelo governo. Além disso, as baixas taxas de juros teriam
diminuído a renda dos mais ricos.
O autor finaliza dizendo que os ricos estão mais sujeitos a acreditar
que o que é melhor para eles é melhor para os EUA - e que a riqueza e a
influência os dão a garantia que sempre há supostos "experts" que
acham justificativas para estas atitudes.
Por sua vez, usar política monetária para combater a crise não é do
interesse da pequena minoria rica, mas da maioria dos norte-americanos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário