Santander deveria ser punido pelo BC e TSE
O Banco Santander enviou um informe aos seus clientes milhardários
dizendo que, caso Dilma se estabilize ou volte a subir nas sondagens para
as eleições de outubro, ocenário macroeconômico
poderia se deteriorar, com câmbio desvalorizado, juros mais elevados e o
índice Ibovespa em baixa. Logo depois, o banco espanhol pediu desculpas
ao governo brasileiro.
O cinismo que envolve a declaração do Banco Santander a seus clientes
milhardários claramente ameaça a pobreza brasileira. Esses delinquentes
jamais teriam coragem de fazer isso na Espanha, país onde conseguiram criar essa
instituição, com o governo democrático quebrando ou ameaçando os bancos da
época de Franco.
Nem Lincoln Gordon, embaixador do governo dos EUA e comprovado colaborador
do golpe de 1964 em nome do governo americano, conforme consta em livros do
jornalista Élio Gaspari, nem ele ousou interferir no mercado financeiro
brasileiro. É inaceitável que um banqueiro estrangeiro use funcionários como
cabos de espadas para sangrar a economia brasileira, incitando a seus milhares
de clientes a coagirem seus empregados a votarem em candidatos que, se eleitos,
continuarão promovendo lucros para seus acionistas espanhóis, que criaram esse
banco, que é sucessor dos bancos franquistas.
O Tribunal Superior Eleitoral não precisa ser chamado num crime tão
escandaloso como esse para poder atuar.
O Banco Central, além de suas
obrigações, como responsável pela política
monetária do país, tem também compromissos políticos com o povo para que
não permita que um atravessador dessa categoria, que se intitula banco, possa
fazer do Brasil o que pensa em fazer.
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