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terça-feira, 15 de julho de 2014

Números de uma Copa bem sucedida


Pesquisa do Instituto Datafolha publicada pelo jornal “Folha de São Paulo” ontem, terça-feira, 15, mostra que a organização da Copa do Mundo realizada no Brasil agradou a 83% dos estrangeiros que vieram ao país para assistir aos jogos.

A pesquisa ouviu 2.209 visitantes de mais de 60 países.

95% dos entrevistados disseram que a hospitalidade do brasileiro é ótima ou boa.

92% dos visitantes gostaram dos estádios nos quesitos conforto e  segurança. 76% achou ótima ou boa a qualidade do transporte até os estádios.

O transporte aéreo também recebeu avaliação ótima ou boa de 76% das pessoas ouvidas.

Quando perguntados sobre a segurança dos turistas, 82% avaliaram como ótima ou boa; 13% acharam regular; 3%, ruim ou péssima.

Entre os entrevistados, 69% disseram que gostariam de morar no Brasil.
No caso específico do Rio os 886 mil turistas que estiveram na cidade deixaram por aqui uma receita de R$ 4 bilhões e 400 milhões.
Os números multiplicam por quatro o estimado antes do evento pelo Ministério do Turismo, que anunciava R$ 1 bilhão para o município.
São dados que deixam a mídia corporativa envergonhada do que andou propalando antes dos jogos começarem.

E agora, dizer o quê?

O pessoal das Organizações Globo teve que engolir - e foi difícil - a tal Copa do Caos, cantada em prosa e versos durante meses a fio nos jornais, rádios e TVs do grupo.

A saída foi dizer que o povo brasileiro fez um evento fantástico.

Claro que sem nenhuma contribuição do governo Dilma que, na opinião de Galvão Bueno, Ronaldo Fenômeno e assemelhados nem soube da realização do mundial na terra brasilis.

A presidenta, com certeza, foi chamada às pressas para entregar a taça.

E, segundo a Rede Globo, pensou que era um torneio de tênis.

Pois é. Mas a rapaziada da chamada Oposição não precisa ficar tão preocupada com eventuais dividendos a serem usufruídos pela candidata à reeleição.

Os brasileiros, que mostraram maturidade diante do fracasso da seleção, vão votar, em outubro, pensando no bolso, no emprego, na inflação.

E em melhorias na educação, na saúde, no transporte público, na segurança, entre outros itens que afetam suas vidas no dia-a-dia.

Até mesmo aqueles que não conheceram o Brasil dos tempos de Fernando Henrique Cardoso, com desemprego em massa, visitas quase mensais do FMI, reservas no fundo do poço e salário mínimo de 69 dólares.


Texto de José Attico para vídeo postado ontem (terça-feira 15) no blog Conexão Serrana

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