Pesquisa do Instituto Datafolha publicada pelo
jornal “Folha de São Paulo” ontem, terça-feira, 15, mostra que a organização da
Copa do Mundo realizada no Brasil agradou a 83% dos estrangeiros que vieram ao
país para assistir aos jogos.
A pesquisa ouviu 2.209 visitantes de mais de 60
países.
95% dos entrevistados disseram que a hospitalidade
do brasileiro é ótima ou boa.
92% dos visitantes gostaram dos estádios nos
quesitos conforto e segurança. 76% achou
ótima ou boa a qualidade do transporte até os estádios.
O transporte aéreo também recebeu avaliação ótima
ou boa de 76% das pessoas ouvidas.
Quando perguntados sobre a segurança dos turistas,
82% avaliaram como ótima ou boa; 13% acharam regular; 3%, ruim ou péssima.
Entre os entrevistados, 69% disseram que gostariam
de morar no Brasil.
No caso específico do Rio os 886 mil
turistas que estiveram na cidade deixaram por aqui uma receita de R$ 4 bilhões
e 400 milhões.
Os números multiplicam por
quatro o estimado antes do evento pelo Ministério do Turismo, que anunciava R$
1 bilhão para o município.
São dados que deixam a mídia corporativa
envergonhada do que andou propalando antes dos jogos começarem.
E agora, dizer o quê?
O pessoal das Organizações Globo teve que engolir -
e foi difícil - a tal Copa do Caos, cantada em prosa e versos durante meses a
fio nos jornais, rádios e TVs do grupo.
A saída foi dizer que o povo brasileiro fez um
evento fantástico.
Claro que sem nenhuma contribuição do governo Dilma
que, na opinião de Galvão Bueno, Ronaldo Fenômeno e assemelhados nem soube da
realização do mundial na terra brasilis.
A presidenta, com certeza, foi chamada às pressas
para entregar a taça.
E, segundo a Rede Globo, pensou que era um torneio de
tênis.
Pois é. Mas a rapaziada da chamada Oposição não precisa
ficar tão preocupada com eventuais dividendos a serem usufruídos pela candidata
à reeleição.
Os brasileiros, que mostraram maturidade diante do
fracasso da seleção, vão votar, em outubro, pensando no bolso, no emprego, na
inflação.
E em
melhorias na educação, na saúde, no transporte público, na segurança, entre
outros itens que afetam suas vidas no dia-a-dia.
Até mesmo
aqueles que não conheceram o Brasil dos tempos de Fernando Henrique Cardoso,
com desemprego em massa, visitas quase mensais do FMI, reservas no fundo do
poço e salário mínimo de 69 dólares.
Texto de José Attico para vídeo postado ontem
(terça-feira 15) no blog Conexão Serrana
Nenhum comentário:
Postar um comentário