Há algum tempo, uns poucos anos talvez, comer um ovo era decretar sua própria sentença de morte. A quantidade de colesterol ruim contida num simples ovo cozido (e colorido nos botequins da vida) segundo especialistas de plantão, conduziria o incauto direto para o infarto fulminante.
Para atenuar as coisas e, suspeito eu, adiar o fim dos criadores desses simpáticos animais, fomos informados de que ovos com Ômega 3 podiam nos salvar do inexorável destino. Nunca soubemos o que as galinhas ingeriam para depositar nas gaiolas ovos ômega 3. E creio, jamais saberemos.
Hoje somos informados de que o ovo é um alimento indispensável à nossa dieta de cada dia. Podemos comer ovos sem qualquer culpa e já ninguém se lembra do terrível risco representado pela ingestão de um omelete.
Agora já podemos nos alarmar com o perigo das farinhas que contém glutem.
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