Finalizei ontem a postagem “Nicolás” com os dois
parágrafos abaixo
Para o Brasil a
presença americana na fronteira seria indício de problemas. A Amazônia
brasileira estará a minutos de voo a partir de futuras bases dos Estados Unidos
em Essequibo.
A posição de
Nicolás Maduro pode fazer com que ele mantenha o poder, mas, se a coisa não der
certo, a Venezuela corre o risco de ser um novo Iraque. Ou uma nova Líbia, como
queiram.
Hoje pela manhã, abrindo o G1 no celular vejo que
os americanos vão fazer manobras militares no território da Guiana. Para as
almas simplórias os voos de aviões militares sobre o território guianense serão
apenas uma forma de dissuadir o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de
tentar anexar o rico território de Essequibo, hoje parte da Guiana.
Na verdade as ameaças, com fins eleitoreiros de
Maduro deram aos americanos o pretexto para anexação de Essequibo.
Isso porque, “para defender a autonomia do país”,
os Estados Unidos” além de incentivar naquele ponto da América do Sul a
presença de empresas petrolíferas - a Exxon já está lá -com sede no país, trarão também bases militares para impedir uma possível aventura venezuelana
no território. Que nunca aconteceria, lógico.
Maduro deveria
levar em conta os precedentes: quando o petróleo em território americano
começou a escassear – ainda não haviam sido descobertas as reservas de xisto e
não se falava em explorar as jazidas do Alasca - os americanos invadiram o
Iraque, onde haveriam armas de destruição em massa (nunca encontradas) e a
Líbia (para apear do poder um ditador sanguinário (que foi deposto e depois linchado).
Hoje
Halliburton, Exxon, Chevron são proprietárias do petróleo explorado nesses
países. Essequibo além de petróleo tem reservas – a afirmação é de órgãos da
mídia – de minerais hoje considerados estratégicos. Em breve faremos fronteira
com os Estados Unidos.
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