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terça-feira, 21 de novembro de 2023

Novos Sentimentos

 No tempo de curso clássico, aos 17, 18 anos nós, estudantes de colégios públicos, mais ou menos politizados, tínhamos uma grande simpatia, talvez até um pouco de carinho pelos judeus e o estado de Israel. Afinal a Segunda Guerra Mundial tinha terminado há menos de vinte anos e esse pouco tempo nos remetia ao holocausto.

Israel também tendia a ser visto como uma espécie de meio termo entre o capitalismo feroz de Wall Street e o comunismo soviético. O Kibutz personificava essa tendência.

Em tempos recentes as atrocidades cometidas contra os palestinos está erodindo esse sentimento. E os judeus no poder em Israel assumem, sem problemas, o papel de vilões quando câmeras e microfones mostram a derrubada de casas de pessoas pobres. E assassinatos de inocentes.

A desculpa: ali viviam terroristas que planejavam atos contra o território israelense. A Associated Press e a Reuters nunca mencionam a consequência: o avanço de condomínios, para judeus endinheirados, sobre terras palestinas.

Só depois do episódio das “armas de destruição em massa” no Iraque de Sadan Houssein é que começamos a perceber que sempre somos tratados como idiotas pela mídia e tendemos a engolir mentiras primárias que não resistem a três minutos de reflexão.

O sentimento em relação aos judeus está passando pelo desprezo e com certeza esse povo pelo qual tínhamos carinho, está começando a ter que enfrentar o ódio centrado na figura de Benjamin Netanyahu.

As passeatas pelo mundo estão começando a deixar isso claro.

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