No tempo de curso clássico, aos 17, 18 anos nós, estudantes de colégios públicos, mais ou menos politizados, tínhamos uma grande simpatia, talvez até um pouco de carinho pelos judeus e o estado de Israel. Afinal a Segunda Guerra Mundial tinha terminado há menos de vinte anos e esse pouco tempo nos remetia ao holocausto.
Israel
também tendia a ser visto como uma espécie de meio termo entre o capitalismo
feroz de Wall Street e o comunismo soviético. O Kibutz personificava essa
tendência.
Em tempos
recentes as atrocidades cometidas contra os palestinos está erodindo esse
sentimento. E os judeus no poder em Israel assumem, sem problemas, o papel de vilões
quando câmeras e microfones mostram a derrubada de casas de pessoas pobres. E assassinatos
de inocentes.
A desculpa:
ali viviam terroristas que planejavam atos contra o território israelense. A
Associated Press e a Reuters nunca mencionam a consequência: o avanço de condomínios,
para judeus endinheirados, sobre terras palestinas.
Só depois do
episódio das “armas de destruição em massa” no Iraque de Sadan Houssein é que
começamos a perceber que sempre somos tratados como idiotas pela mídia e
tendemos a engolir mentiras primárias que não resistem a três minutos de
reflexão.
O sentimento
em relação aos judeus está passando pelo desprezo e com certeza esse povo pelo
qual tínhamos carinho, está começando a ter que enfrentar o ódio centrado na figura
de Benjamin Netanyahu.
As passeatas
pelo mundo estão começando a deixar isso claro.
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