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quinta-feira, 30 de novembro de 2023

A Água vai desaparecer?

Foi há coisa de seis, talvez sete anos. Ou mais, não sei. De repente as notícias apareceram, alicerçadas em dados mais ou menos concretos e pelo menos uma parte das pessoas passou a acreditar.

Às vezes insistentes, as matérias fizeram com que muitos de nós começássemos a ficar sob a pressão da possibilidade de uma drástica redução da água no planeta Terra. Alegava-se que em alguns locais o abastecimento já era feito utilizando-se aquíferos do período Jurássico, e vai por aí.

Discuti o tema com um hoteleiro da região de Teresópolis. Naquele momento ele acompanhava, muito preocupado, as notícias sobre a necessidade de economizarmos água. Argumentei que o planeta tinha 3\4 de superfície líquida e os processos de dessalinização eram cada vez mais simplificáveis. Países do Oriente Médio já dependiam unicamente da água dos oceanos, mas meus argumentos foram em vão.

Não chegamos a uma conclusão sobre o destino da água utilizada nas casas, nas indústrias, na agricultura. Meu argumento era que, deixada na natureza, toda a água do mundo volta a ser potável.

Parte da argumentação do meu "antagonista" era que a água está sendo cada dia mais poluída e inviável para consumo humano. Tudo bem, mas são inúmeros os processos naturais de despoluição que possibilitam consumir água potável em todo o planeta.

A conversa parou por aí, cada um resguardando seu ponto de vista.

Aliás, meu objetivo era entrevistar o dono do hotel sobre o crescimento do turismo no município de Teresópolis. Fiz meu trabalho, o fotógrafo fez o dele. Fui convidado, e aceitei, a almoçar no hotel e acabei escrevendo cinco laudas de texto que funcionaram como matéria publicitária. Esse era o objetivo dos proprietários da revista para qual eu trabalhava. Não me importei, fiz o melhor que pude e a matéria ganhou quatro páginas com boas fotos do mobiliário, dos apartamentos, cavalariças, um lago e muitas outras atrações para quem vem descansar na serra fluminense.  

Passaram-se alguns anos e o noticiário sobre o risco do planeta tornar-se um deserto como o da Namíbia, ou o Saara, desapareceu da mídia.

Nossa preocupação agora é com o excesso de água, produto do aquecimento global.

O derretimento de geleiras nos polos, por exemplo, pode fazer subir o nível dos oceanos, inviabilizando cidades como Santos e o Rio de Janeiro. E outras, muitas outras, plantadas nos litorais pelo mundo.   

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