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sábado, 25 de novembro de 2023

A Inteligência Artificial vai nos diluir?

 

Ser escravos de máquinas inteligentes é uma possibilidade? Pelo menos livros e filmes, como um alerta, já exploraram, e muito, o tema.

Mas a chegada mais ou menos recente da Inteligência Artificial no nosso dia a dia começou nos anos 60. Com os chamados computadores.

Assisti, in loco e ao vivo, a entrada desses equipamentos na vida diária das empresas. Eram “armários,” quase do tamanho de guarda-roupas, colocados lado a lado em salas muito refrigeradas.

Na Racimec, para a qual eu prestava serviços, o material, números da movimentação de contas bancárias, eram primeiramente inseridos em cartões, depois transformados em fita de papel. Em seguida transferidos para outras fitas, possivelmente acetato, não sei muito bem, para então serem inseridos nos “armários”.

 Foi uma revolução rápida. Em poucos anos deixamos pra trás os últimos resquícios da Idade Média e ingressamos na modernidade de máquinas que podiam processar, em minutos, todo o movimento bancário do dia de centenas de agências. Hoje as operações são muito mais rápidas, claro!

Também rapidamente os computadores diminuíram de tamanho tornaram-se acessíveis e entraram definitivamente na vida das casas da classe média.

De onde podem estar de saída, substituídos pelos celulares. Celulares são computadores devidamente encolhidos.

Seu uso disseminado e a forma como estão sendo utilizados, também vem mudando nossas vidas. Hoje falar com alguém pelo celular perdeu importância, diante de outras possibilidades oferecidas. Como passar textos pelo Zap.

A idosa prerrogativa, criada por um senhor chamado Grahan Bell, está sendo definitivamente enviada para o museu dos objetos superados.

 O acesso às chamadas Redes Sociais, por exemplo, tornou-se muito mais importante do que um papo amigo sobre o cotidiano. Ou há um exagero nisso?

A revolução agora em curso, o ingresso em nosso dia a dia da Inteligência Artificial já está deixando muita gente “de cabelo em pé” (expressão há muito desaparecida).

Afinal vamos avançar por uma trilha que nos leva ao desconhecido. Vamos conseguir controlar a IA? Ou a humanidade, no futuro, vai servir apenas pra fazer a faxina do lugar onde estarão as maquinas produtoras de Inteligência.

Nos anos 60 o cineasta francês Jean Luc Goddard dirigiu Alphaville, um filme sobre um supercomputador que controlava corações e mentes a partir de um planeta em outra galáxia. E estava se convertendo numa ameaça à humanidade.  

O herói terráqueo, personificado pelo ator Eddie Constantine, chega no computador num Ford Galaxie (nem Goddard resistiu à piada) e recita um poema. O computador não consegue digerir, entra em choque e acaba por se desmantelar.

Bom, pelo menos no filme saímos vencedores.

 

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