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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Teresópolis: a volta da Sudamtex é possível?


segunda-feira, 5 de setembro de 2011


A volta do funcionamento dos teares da Sudamtex foi tema de reunião entre o prefeito interino Arlei Rosa, o proprietário da empresa Ricardo Haddad e o presidente do Sindicato dos Têxteis, Judas Tadeu.

Haddad quer, mais adiante, ampliar a participação dos interessados, com a presença da sociedade organizada na mesa.
Tadeu havia acenado, dois ou três meses atrás, com a volta do funcionamento dos teares, o que não aconteceu. É complicado.


Ele mesmo acha que a tecnologia – outrora de ponta – que a Sudamtex tem disponível em Teresópolis está superada, o que encarece e muito os custos de produção. O problema da importação de tecidos chineses persiste e deve continuar ainda por alguns anos.

Ou seja, o alto investimento para que a empresa se torne competitiva no mercado brasileiro praticamente inviabiliza a volta da produção em Teresópolis.

É possível que Haddad tenha vindo à cidade por que ouviu rumores de que a sociedade local deseja transformar a área da fábrica num bem público.

Fala-se num parque, mas a desapropriação do imóvel definitivamente não cabe no orçamento da prefeitura local.
Por outro lado, ações judiciais que levassem a prefeitura a tomar posse da área de Sudamtex levariam mais de cem anos até uma solução definitiva (não há exagero, levando-se em conta o funcionamento da Justiça hoje) e, portanto, esse não é o caminho.

É possível um acordo? O empresário acena com um sim, mas possivelmente isso é apenas um ganho de tempo, até que as pessoas     desistam, ou esqueçam, e a área da Sudamtex seja transformada num condomínio de prédios ou coisa parecida.

Redes Sociais e eleições em Teresópolis
Participei, mais uma vez do programa Ponto Final, produzido pela For Press Comunicações para a TV Cidade.  O Tema era a crise política em Teresópolis, mas o apresentador Rolf Danziger e meu colega de “bancada” Henrique Carregal, nós três, acabamos avançando pelo tema corrupção, em geral, e perspectivas eleitorais para 2012.

Houve consenso no sentido de que as próximas eleições serão influenciadas pela mobilização através das redes sociais.

Concordo que isso deverá acontecer, mas talvez não na proporção esperada.  O número de usuários das redes sociais continua crescendo, mas é preciso levar em conta que muita gente boa utiliza essa ferramenta apenas para lazer.

Nesses casos o conteúdo é menos importante. Por outro lado haverá candidatos, ONGs e formadores de opinião trabalhando duro para mudar um quadro em que os chamados cabos eleitorais e a troca de votos por benesses ainda contam.
Nesse item os velhos políticos, alguns já com passagem pelo Executivo Municipal ficam em desvantagem embora alguns deles possam utilizar outras plataformas como TVs e rádios locais.

A bola então vai para nomes ainda não desgastados por eleições passadas, apesar da recente experiência com o ex-prefeito Jorge Mario.

Os marqueteiros locais devem começar já a estudar o perfil do usuário das redes para adequar o nome do candidato a essas exigências. A fórmula pode não eleger sozinha o próximo prefeito (ou os vereadores) mas não há dúvida de que vai influencias o voto do eleitor jovem.

Texto José Attico

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