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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O crescimento do PIB


Deu na BBC Brasil:


O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro cresceu 0,8% no segundo trimestre em relação aos primeiros três meses do ano, informou nesta sexta-feira o IBGE.

Na comparação com o segundo trimestre de 2010, o aumento foi de 3,1%.

No acumulado do ano até agora, o crescimento da economia brasileira foi de 3,6%. E, no acumulado de 12 meses (até junho de 2011), o aumento foi de 4,7%.


Em valores nominais, o PIB do segundo trimestre foi de R$ 1,02 trilhão.

A alta do Produto Interno Bruto foi puxada no período principalmente pelo setor de serviços (que cresceu 0,8%) e pela indústria (0,2%). Já o setor agrícola teve variação negativa (-0,1%).

O índice de 0,8% foi igual ao previsto no fim de agosto pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Pois é.
Os resultados não são exatamente os dos sonhos dos brasileiros, mas talvez expliquem a redução de 0,5% da taxa Selic (esperava-se 0,25%) pelo Banco Central. É até possível que Alexandre Tombini e a rapaziada do Copom já soubessem desses números antes da divulgação.

A desaceleração da economia faz a alegria das redações da mídia corporativa que vive de malabarismos para mostrar o pior, mesmo quando as coisas vão razoavelmente bem.

O chamado setor produtivo, por sua vez exulta. Paulo Francini, diretor da FIESP, disse na TV que a classe está satisfeitíssima com a redução dos juros.

Os jornais e TVs conservadores, por sua vez, saem em campo catando a dedo quem possa dar qualquer pitaco sobre o assunto.
Desde que, naturalmente, faça o favor de assombrar o respeitável público com riscos de volta da inflação.

Os escolhidos são sempre os mesmos e de tanto aparecerem nas telas da Globo já devem estar em condições de exigir que suas carteiras de trabalho sejam assinadas pelo RH de plantão na empresa.

Miriam Leitão, depois de uma sucessão de erros sobre os números da economia, principalmente da Bolsa de Valores de São Paulo, no ano passado, foi colocada em uma posição mais discreta nas emissoras da rede.

O mesmo teria acontecido - a informação é da concorrência - com Ali Kamel, outrora Czar do jornalismo global e crítico ferrenho do governo Lula.

Apesar de escrever para um público envelhecido - e que tem lembranças nada agradáveis da inflação nas eras Sarney e Collor - os jornalões baixaram um pouco a bola nos últimos dias.

Talvez empurrados pela tentativa de aproximação com o governo Dilma promovida por tucanos de alta plumagem.

Texto: José Attico

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