Pois
é. Teresópolis é definitivamente uma cidade do mundo.
Desde
a chegada dos bravos craques de Luis Felipe Scolari, satélites das mais
diferentes órbitas estão fazendo a Granja Comary superar em visibilidade, locais como Trafalgar Square,
na idosa ilha britânica, a praça Times Square, onde os novaiorquinos vão ver
baixar a bola nas noites de 31 de dezembro ou até mesmo a Avenue Champs Elysée,
em Paris, o metro quadrado mais caro de mundo.
Pois
é, mas em compensação, a SKY anda arisca nos últimos dias e nem sempre é
alcançada pelos sinais que orbitam alguns pontos da cidade.
A
internet também anda escassa, sumindo sorrateiramente, justo na hora do envio
de vídeos - como esse que você está acessando - para o you tube.
Mas
é assim mesmo que a banda toca.
Apesar
de meio despreparada para um evento que vai se realizar a pouco mais de 90
quilômetros daqui, a impressão de quem chega a Teresópolis não deve ser das
piores.
A
cidade está mais ou menos limpa, os buracos nas
ruas foram escondidos em bairros
mais distantes e o frio colabora, dando ao centro urbano um certo ar de cidade
europeia.
A segurança
nas ruas deve ser mantida durante o período, os moradores da cidade apoiam a
Copa do Mundo no Brasil, e nenhum visitante deve sair daqui com queixas sobre
hotelaria e gastronomia.
Nesse
capítulo, porém, é sempre bom que os turistas sejam suavemente impedidos de
chegar perto do Rio Paquequer.
Mas
os jogadores talvez não levem uma impressão não tão agradável.
Isso
porque a difundida prática de fugir da concentração, o segundo esporte na
preferência da rapaziada, não deve trazer agraveis recordações no futuro.
Saídas
furtivas, no meio da noite teresopolitana podem conduzir, no máximo, a uma
aventura nas pastelarias e butecos da Várzea, únicas áreas de lazer que realmente
funcionam 24 horas nesta cidade por ora mundana.
E
pastéis de vento não são exatamente a melhor iguaria para ser degustada nesses
tempos de concentração para a Copa.
Ou
são?
Texto:
José Attico
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