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quarta-feira, 18 de junho de 2014

Mídia Corporativa omite números para ajudar Oposição


Pois é. Com o encolhimento prematuro da chamada Oposição, as coisas começaram a se complicar nas redações de TVs e jornais conservadores.

Isso porque, hoje, são os editores da mídia corporativa que balizam os movimentos e as opiniões da rapaziada que pretende ser uma alternativa ao governo do PT.

E não está dando muito certo.


Desde que a presidente da Associação Nacional de Jornais, Judith Brito, (Foto Judith Brito) vaticinou que abre aspas, “com a oposição fragilizada a mídia deveria assumir seu papel”, fecha aspas, pencas de candidatos não saem de casa sem ouvir a opinião abalizada das redações mais proeminentes.

E o que se pode observar é que, para atender a essa demanda proprietários de jornais e TVs, editores, colunistas e assemelhados tornaram-se simples manipuladores dos fatos.
Senão vejamos.

Na noite do último dia 19 o Jornal Nacional abriu espaço para a mais recente pesquisa CNI/Ibope. O brioso William Bonner anunciou com garbo que a avaliação do governo Dilma Rousseff havia piorado desde a pesquisa anterior.

Tudo bem, os números mostram.

Só que Bonner abre aspas de novo, “esqueceu”, fecha aspas de anunciar os números da intenção de votos para a presidência.
Nesse capítulo, que o apresentador/editor considerou sem importância, a candidata do PT subiu um ponto.

Dentro da margem de erro, claro.

Seu adversário mais próximo, Aécio Neves perdeu um ponto enquanto Eduardo Campos caiu três. O Jornal Nacional negou essa informação a seus telespectadores.

Já os sites do Globo, Estadão e Folha de São Paulo não foram tão longe.

E deram os números da corrida presidencial: Dilma Rousseff com 39, Aécio Neves com 21 e Eduardo Campos com 10.
Discretamente também ofereceram a seus leitores uma comparação com a pesquisa anterior.


Pois é. Se o momento da candidata do PT já provoca esse tipo de reação, é lícito imaginar-se que o pânico começa a se insinuar entre os jornalistas que se arvoram em orientadores de candidaturas.


Onde estamos errando devem estar se perguntando esses gênios da política partidária, enquanto observam a simpática vaquinha da oposição tomando o caminho do brejo mais próximo.

Talvez mau humor, omissões propositais, lorotas seguidas de pedidos de desculpas, CPIs, Joaquins Barbosas e outros parangolés, não cheguem a impressionar a massa de eleitores.

Que, aliás, não dá a mínima bola pro Jornal Nacional, não lê revistas e jornalões conservadores e vota de olho no emprego e no aumento de renda.

Texto: José Attico




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