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sexta-feira, 27 de junho de 2014

Pautas quase esquecidas durante a Copa II

Nesses tempos em que o noticiário sobre futebol toma conta da mídia, pautas interessantes continuam a passar quase despercebidas do respeitável público.

 A primeira foi a mancada - no jornalismo diz-se barrigada - de Luis Sérgio Conti, apresentador do programa “Diálogos”, da GloboNews.  

O jornalista entrevistou um sósia de Felipão e produziu uma página inteira de matéria, que chegou a ser publicada nos sites de O Globo e Folha de São Paulo.


Conti pegou um voo na ponte aérea, e graças ao que ele acredita ser um privilegiado faro de repórter investigativo, ele, e só ele, percebeu a presença de Luis Felipe Scolari, no avião.

A entrevista - como nem o falso Felipão nem o repórter entendem nada de futebol - resultou numa fantástica série de asneiras que também passaram despercebidas pelos editores de plantão no primeiro momento.

Avião na pista, Conti recebeu um cartão de visitas onde estava escrito: “Vladimir Palomo – Sósia de Felipão – Eventos”.

Depois das gargalhadas  - Conti imaginou ser uma piada genuinamente felipina - os dois apertaram as mãos. 

E o jornalista arregaçou as mangas assim que chegou à redação.

Percebida a mancada, os sites de ambos os jornais e o próprio repórter pediram desculpas pela barrigada.

Outra pauta interessante foi o anúncio, feito pelo Senador e ex-Presidente da República José Sarney, de que está deixando a vida pública.
Segundo jornalistas da mídia corporativa, que engoliam mas não gostavam de Sarney sabe-se lá porque - o senador maranhense, eleito pelo Amapá, sai porque está muito perto de ser derrotado nas eleições de outubro.

Sarney diz que vai cuidar da saúde da mulher.  

O ex-presidente pode não ser amado pelos repórteres, mas tinha prestígio junto aos donos de jornais e TVs.

E seus serviços eram solicitados sempre que alguma coisa ameaçava dar errado e a solução só podia vir de cima. Do Palácio do Planalto, por exemplo.

Outra pauta: depois de ficar indecisa - não sabendo até onde deveria detonar ou não a Copa do Mundo  - a Rede Globo resolveu que o jogos no Brasil correm o risco de serem um sucesso.

E mandou o correspondente na Europa, Jorge Pontual, fazer  um check up do que pensa a mídia do velho continente.

Como o Brasil e os brasileiros são geralmente simpáticos aos olhos da maioria absoluta dos povos d’além mar, choveram elogios à organização da Copa - vista como a melhor de todos os tempos - ao país e principalmente aos brasileiros.

Os brasileiros, segundo jornais e revistas, são carinhosos, prestativos, bonitos, simpáticos, agradáveis e vai por aí que a série de adjetivos é longa.

A copa do caos, talvez tenha que ser transformada rapidamente em Copa das Copas.  
E a Copa? Alguns bichos-papões, como Espanha, Inglaterra e Itália já estão curtindo um merecido repouso em seus países, depois de participações pífias, graças - no caso de Inglaterra e Itália - ao surpreendente futebol da Costa Rica.

Mas é assim mesmo, futebol está longe de ser uma ciência exata ou coisa semelhante.

E o Brasil?

A seleção venceu fácil a República dos Camarões principalmente depois que passou a jogar com dez.

Isso porque com Paulinho e Oscar  (que só acertou um passe durante o jogo) o time de Felipão estava com nove em campo.

Mas é bom que a mídia não faça muitas cobranças pela manutenção de Fernandinho na equipe.

O bravo Luis Felipe Scolari não gosta nada de ser contestado e é capaz de manter Paulinho no meio campo no jpogo contra o Chile. Sá de pirraça.

Seria  prudente chamar Vladimir Palomo, o sósia do Felipão  e Luis Sérgio Conti, o repórter investigativo, pra dar alguma dica ao mal humorado treinador?


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