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quinta-feira, 12 de junho de 2014

Contrabando, prostituição e tráfico engordam PIB na Itália e no Reino Unido

Quando setembro vier Inglaterra e Itália vão incluir, a contabilidade de atividades ilegais como contrabando, tráfico de drogas e prostituição no cálculo de seus produtos internos brutos, os manjados PIBs.

Os governos dos dois países estão muito preocupados com o raquitismo de suas economias, duramente afetadas pela crise mundial que começou em 2008.


E um PIB mais robusto tem serventia, explicou na contabilidade das dívidas de ambos os países. Funciona mais ou menos assim: um PIB maior atenua (ou pelo menos é isso que se pretende) os números mais ou menos devastadores da dívida dos dois países com bancos & assemelhados.

Pois é. São manobras contábeis através das quais as chamadas autoridades tentam amenizar - principalmente para o respeitável público – o drama de economias que patinam próximo da falência.

Deverão então os europeus esperar um diálogo profícuo entre seus ministros da economia e cafetões com contabilidade organizada?

Contrabandistas e chefões do tráfico estarão dispostos a abrir oficialmente suas contas aos economistas da rainha e do primeiro ministro italiano Matteo Renzi?
E a grana que essa rapaziada lava em distantes paraísos fiscais, também vai engordar oficialmente o PIB?

São questões a serem levadas em conta quando setembro vier.

E os números? Chegarão às autoridades constituídas por e-mail?

Mesmo correndo-se o risco da NSA - a agência de bisbilhotagem americana - alcançá-los antes que cheguem ao Palácio de Westminster, na margem Norte do Rio Tâmisa?

Há perigo de serem vazados para a mídia quando estiverem a caminho do Pallazzo Montecitorio, sede da Câmara dos deputados italianos?

Ou cafetões e traficantes vão ser recebidos secretamente no palácio de Buckingham, residência oficial da rainha e no lendário Quirinale em Roma, onde mora o presidente da Itália?

É possível.

Os europeus tornaram-se mais céticos? Mais cínicos?

Ou não? Ou trata-se apenas de mais uma etapa do neoliberalismo ainda em andamento por lá?

Texto: José Attico



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