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quarta-feira, 1 de abril de 2015

Petrobras assina contrato de US$ 3,5 bilhões com banco chinês


Petrobras informou nesta quarta-feira (1º) que assinou com o Banco de Desenvolvimento da China (CDB) contrato de financiamento de US$ 3,5 bilhões, recursos que devem trazer algum alívio para empresa, que agora tem mais dificuldades de captar recursos por conta da crise decorrente do escândalo de corrupção.

O contrato, assinado entre o CDB e a Petrobras Global Trading BV, subsidiária da estatal, é o primeiro de financiamento de um acordo de cooperação a ser implementado ao longo de 2015 e 2016, ressaltou a petroleira em comunicado.


"Adicionalmente, as duas partes confirmaram a intenção de desenvolver novas cooperações no futuro próximo", disse a Petrobras.

Segundo a Petrobras, o contrato é um importante marco para dar continuidade à parceria estratégica com a China, para quem a estatal exporta petróleo, "fortalecendo as sinergias entre as economias dos dois países".

Por volta das 13h30, as ações preferenciais da Petrobras subiam mais de 6% na Bovespa, enquanto o Ibovespa tinha alta de 2,59%. 
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Momento difícil
O acordo vem em um momento de dificuldades para a Petrobras, que não tem conseguido recorrer ao mercado por conta das denúncias de corrupção da operação Lava Jato.

No mês passado, a agência de classificação de risco Moody's rebaixou todas as notas de crédito da petroleira, que perdeu o grau de investimento – aplicações consideradas seguras para os investidores. Com a decisão, fica mais dificil para a empresa captar recursos no mercado.

Segundo a Moody's, os rebaixamentos refletem uma preocupação crescente sobre as investigações de corrupção e pressões de liquidez, que podem resultar em de atrasos na entrega de demonstrações financeiras auditadas.

Na quinta-feira, o BNDES estimou uma perda de R$ 2,6 bilhões por conta de sua participação na estatal. Desse valor, R$ 1 bilhão já foi reconhecido no balanço de 2014.

Com limites para realizar captações no mercado de dívida, a Petrobras disse anteriormente que estudava "outras possibilidades de financiamento e incremento de fluxo de caixa", até para fazer frente aos pesados investimentos projetados.

Do G1, em São Paulo


1) Os grandes investidores não dão a mínima pra agências de risco & assemelhados. Em 2014, em plena crise, em ano eleitoral, o Brasil foi o quinto maior destino de investimentos estrangeiros, atrás de China, Hong Kong, Estados Unidos e Cingapura. 
2) Os chineses não leem os comentários de Miriam Leitão.(José Attico) 

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