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segunda-feira, 4 de julho de 2016

Edu: o que o jn escondeu da PF?


Estão também de olho na nulidade dos processos



Blog da Cidadania.jpg
Reprodução: Blog da Cidadania.
É com imenso prazer que o Conversa Afiada reproduz o preciso e mortífero texto do Edu, noBlog da Cidadania.
Edu é vitima de uma sórdida perseguição da PF.
Assim como o Marcelo Auler e o ansioso blogueiro são alvo de um exercício de censura judicial de servidores (sic) públicos (sic), remunerados pelo povo para servir ao povo.
A prova do pudim é na hora de comer: os Valentões da Censura Armada vão ver que só metem medo em ladrão (do PT) !
(Porque do PSDB, não vem ao caso !)
E em mais ninguém!
(Convém lembrar que um dos valentões do VCA, tomou uma surra da Justiça, porque tentou entrar com a mesma ação contra o Marcelo Auler em três Varas diferentes - uma pirueta, se não for improbidade de servidor publico, o que a Corregedoria da PF e da Justiça, do Governo federal, deveriam investigar.)
Uma hipótese, Edu, entre as que voce enunciou.
A rapaziada da PF do Daiello - lembra do Daiello, amigo navegante? - deve morrer de medo da anulação das provas da Lava Jato...
Já imaginou?
Cair tudo no Supremo?
Provas obtidas em "busca e apreensão" forjada, como demonstrou o Beirangê na Carta Capital?
Prova obtida em grampo não autorizado em mictório de preso?
Prova obtida com a intimidação de caseiro de sitio vizinho ao que não é do Lula?
Ao Edu, que não tem medo de cara feia!
Delegados anti Lula afastados da Lava Jato por suspeita de vazamento (?)


Precisamente às 20 horas e 57 minutos do último sábado (2/7), apresentadora interina do Jornal Nacional leu no teleprompter, em 28 segundos, uma nota lacônica que deu conta aos Homers Simpsons dos quatro cantos do país que dois delegados da Polícia Federal que atuam na Operação Lava Jato foram afastados daquela investigação.

Assista à estranha forma de divulgação da notícia pelo telejornal em questão.



Para quem possa não ter conseguido assistir ao vídeo, segue, abaixo, a transcrição da nota lida no JN:

“Dois delegados da Polícia Federal que cuidam de inquéritos ligados ao ex-presidente Lula vão deixar a Operação Lava Jato.

Eduardo Mauat vai voltar para a unidade de origem dele, no Rio Grande do Sul.

E Luciano Flores, que interrogou Lula quando o ex-presidente foi levado para depor, vai trabalhar na coordenação da Olimpíada.

Os dois policiais já entregaram todas as investigações que estavam fazendo na Lava Jato. Os substitutos ainda não foram anunciados.”

O laconismo da nota chama atenção. Ficou evidente que o JN tentou afirmar alguma coisa sem dizê-lo.

Ao citar que os delegados afastados investigavam o ex-presidente Lula e que um deles foi responsável pela condução coercitiva do ex-presidente (considerada ilegal pelo ministro do STF Marco Aurélio Mello), o telejornal insinuou que esses delegados teriam sido afastados em benefício de alguma tentativa de acobertamento de Lula.

É óbvio que não subsistem razões para desconfiar de alguma ação política contra os delegados em questão, até porque o time de policiais federais da Lava Jato assumidamente antipetistas é bem maior, conforme se pode constatar na foto no alto da página.

Além dos dois delegados afastados, a foto da “força-tarefa” da PF (alto da página) que atua na Lava Jato traz à frente, em destaque, o delegado Igor Romário De Paula, que se notabilizou por, segundo o jornal Estado de São Paulo, ter feito campanha eleitoral para Aécio Neves no Facebook em 2014, razão pela qual De Paula tentou, recentemente, conseguir que a Justiça obrigasse o Google e o Facebook a apagarem o que ele mesmo disse publicamente. Vale dizer que a Justiça negou seu pedido.

Em 2015, foi proferida sentença em primeira instância em que a juíza Cecília de Carvalho Contrera não só nega o pedido do delegado como também mostra espanto em relação ao que ele pedia. Segundo ela, “O autor [do pedido de censura] exerce função pública e, como tal, está especialmente sujeito a críticas em relação a sua atuação e da instituição da qual faz parte. Surpreendente a dificuldade demonstrada em conviver com críticas e opiniões distintas.”

Assim sendo, se o afastamento dos delegados Flores e Mauat se devesse ao antipetismo que infecta todos os membros da Polícia Federal e do Ministério Público que atuam na Lava Jato, Romário de Paula deveria ter sido o primeiro a ser afastado, o que não ocorreu.

Claro que os dois delegados afastados padecem do mesmo antipetismo que o chefe (De Paula). O delegado Eduardo Mauat, por exemplo, é habitué da militância antipetista na internet. Em agosto do ano passado, por exemplo, ele publicou no Facebook comentário de apoio a manifestações contra Dilma Roussef.

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