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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Teresópolis: ex-secretário de Administração depõe na CPI da Câmara



Ribeiro deixou a prefeitura eximindo-se de culpa
O ex-secretário municipal de Administração da Prefeitura de Teresópolis, Carlos Eduardo Ribeiro, disse ontem, na Comissão Parlamentar de Inquérito em curso na Câmara, que não participou da falsificação de uma página do Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro nos primeiros meses da administração Jorge Mario.

“O prefeito me chamou e me mostrou um papel impresso relatando o fato ocorrido”, disse Ribeiro que, segundo suas palavras, “havia assumido a pasta há poucos dias e colocou o cargo à disposição de Jorge Mario”.


Antes disso, porém, e “mesmo não constatando qualquer irregularidade” cancelou o processo de licitação, através de despacho. Disse também que afastou dois funcionários da área, por causa do episódio.

Ribeiro não soube informar se o então procurador da Prefeitura, Antônio Geraldo Ribeiro, tomou alguma providência quando foi informado do assunto. O relator da Comissão, vereador Marcelo Oliveira, questionou então o ex-secretário sobre a não abertura de um inquérito administrativo para apurar responsabilidades na suposta fraude do DO do Estado.

Ribeiro reforçou que apenas fez sua parte, cancelando a licitação deixando para a Procuradoria as providências quanto à possível abertura de inquérito.

O presidente da CPI então sugeriu a possibilidade de uma acareação entre Ribeiro e os funcionários por ele afastados do setor, mas a sugestão, aparentemente pelo menos, está descartada.

Sobre a contratação das empresas Vital Engenharia e RW e do advogado André Koslowski, o ex-secretário de Administração disse que na contratação do profissional com inexigibilidade de licitação – o que custou aos cofres municipais R$ 500 mil - coube à secretaria apenas a indicação da necessidade de providências para evitar que a Justiça seqüestrasse uma quantia em torno de R$ 7 milhões referentes a precatórios vencidos em 2007 e não pagos pela prefeitura.

 A decisão, da contratação do advogado, segundo Ribeiro, foi da Procuradoria Geral.

Texto: José Attico

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