A coalizão liderada pelos EUA no Afeganistão afirmou ter matado o número dois da rede extremista Al-Qaeda no país, o saudita Abdul Ghani - também conhecido como Abu Hafs al-Najdi.
Ghani morreu há cerca de duas semanas em um ataque aéreo na província de Kunar, perto do Paquistão. Porta-vozes da Otan, a aliança militar ocidental, afirmam que Ghani coordenava campos de treinamento e planejava ataques a líderes tribais e estrangeiros no país. A Otan estima que cerca de cem integrantes da Al-Qaeda estejam em atividade no Afeganistão. Segundo a aliança, mais de 25 líderes e militantes da Al-Qaeda foram mortos no mês passado. Não há confirmação independente da informação. Abdul Ghani foi responsabilizado por vários ataques no Afeganistão, incluindo o que resultou na morte de Malik Zarin, um líder tribal do leste do Afeganistão, que era um aliado próximo do presidente Hamid Karzai. Ele também era acusado de planejar ataques a estrangeiros, incluindo autoridades dos EUA. Também nesta terça-feira, autoridades afegãs disseram ter recapturado 65 dos mais de 470 prisioneiros que escaparam da prisão de Kandahar na noite de domingo. A maioria dos foragidos é integrante da milícia Talibã.
Reuters dia 2 de maio:
Médico egípcio aparece como possível sucessor de Bin Laden
Com a morte de Osama bin Laden, o médico egípcio Ayman al-Zawahri aparece como possível sucessor no comando da rede terrorista al-Qaeda. Ele é considerado o cérebro e número 2 da organização fundada por Bin Laden em 1988.
Al-Zawahri costuma aparecer nas mensagens em vídeo divulgadas pela rede terrorista. A última aparição dele com Osama foi em 2003 e, mais recentemente, pediu que muçulmanos se unissem e lutassem contra a Otan e as tropas internacionais que invadissem a Líbia ou países vizinhos nos recentes protestos pró-democracia nos países árabes.
Zawahri estaria escondido nas montanhas ao longo da fronteira entre o Paquistão e o Afeganistão.
As matérias de agências de notícias com correspondentes pelo mundo inteiro postada no último dia 26 de abril e 02 de maio atestam as dificuldades que o Ocidente tem em relação aos movimentos radicais muçulmanos. Há uma história segundo a qual logo após os atentados de 11 de setembro a CIA descobriu que entre seus agentes digamos de confiança, nenhum falava árabe. É possível que haja um certo exagero. mas as autoridades americanas - levaram com toda a tecnologia, treinamento e experiência, cantados em prosa e verso e exibidas quase que diariamente nos delirantes episódios da séries de TV – 10 anos para achar Bin Laden confortavelmente instalado a 50 quilômentros da capital Islamab
Texto: José Attico
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