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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Jorge Mario Nunca Mais!


Pois é.  A situação do prefeito Jorge Mario é complicada. Fica difícil acreditar que uma candidatura à reeleição possa ser sequer tentada. Se for – arrisco uma previsão – o atual ocupante do cargo não terá nem 10% dos votos de 2009. Mas é possível também que o ocupante do prédio da Avenida Feliciano Sodré  já tenha jogado a toalha.


A impossibilidade de reeleição é uma opinião compartilhada  por alguns amigos (e alguns agora ex-amigos). Isso porque as atitudes do atual prefeito de Teresópolis, inclusive o aumento das passagens de ônibus no município – num contexto de queda na renda dos trabalhadores e desemprego - surpreendem até companheiros de primeira hora na bem sucedida campanha eleitoral de 2009.

Embora não existam, até agora , provas formais de corrupção na prefeitura e nem muito interesse das autoridades em apurar as notícias que pipocam todo dia na imprensa local e nos comentários que percorrem as ruas da cidade, a situação do prefeito Jorge Mario Sedlacek se complica, impedindo-o de aparecer em público.

A Câmara Municipal, por sua vez (embora existam exceções) parece estar fazendo um grande esforço para empurrar o problema para baixo do tapete.

Como fica muito difícil aceitar que todas as acusações de corrupção são motivadas por interesses políticos, como anuncia o prefeito, crescem nas ruas os comentários segundo os quais, podendo ser afastado do cargo, o prefeito estaria fazendo uma limpa nos cofres públicos.

Com Jorge Mário definitivamente fora da sucessão, algumas cabeças pensantes já imaginam como serão as eleições de 2012 e algumas candidaturas já estejam colocadas, seja pelos próprios candidatos – nenhum admite, é claro – seja por amigos, parentes ou interessados que assim o desejem.

O prefeito Mário Tricano é nome certo. Mas os problemas com a implantação do “Ficha Limpa” podem trazer empecilhos, apesar do apoio logístico de um senador e alguns deputados federais do Rio.

Tricano tentou em 2008, mas não foi bem sucedido. Mas agora o rotundo fracasso da administração Jorge Mario deu um novo gás às suas pretensões.

Fala-se no retorno à política do ex-prefeito Celso Dalmaso. É possível, mas não provável. O engenheiro voltou a trabalhar na profissão e deve mensurar muito bem suas pretensões antes de tentar voltar à prefeitura. 

É bom lembrar que boa parte dos jovens eleitores nem tenha idéia da mudança experimentada por Teresópolis na administração Dalmaso. Mas diante do quadro atual e mesmo começando praticamente de zero a candidatura é possível.

Nestor Vidal, ex-administrador do Hospital das Clínicas e que poderá, em breve, ocupar uma cadeira no Congresso Nacional, manifestou seu interesse em chegar à prefeitura, num programa recente do Canal 7. 

Há um problema, no entanto. Dos 51.000 votos dados ao candidato a deputado federal Nestot Vidal - que não se elegeu - a maior parte veio de municípios vizinhos, Guapimirim e Magé, embora o então candidato tenha ressaltado que recebeu votos em quase todos os municípios do Estado. Vidal terá pique de vencer as eleições se contar com esse reforço?

Há uma profusão de nomes lembrados para a próxima eleição. Gerson Ribeiro, por exemplo, já começou a abraçar amigos e possíveis eleitores passando a mensagem de que vai concorrer à prefeitura. 

Maurílio Schiavo, segundo amigos, pensa nisso desde que ocupou a secretaria de Saúde (e teria sido “fritado”, por esse motivo). 

Henrique Carregal, presidente da ACIAT, Associação Comercial Industrial e Agrícola de Teresópolis é o sonho de consumo de muitos comerciantes da cidade desejosos de que o poder passe às mãos de alguém com vivência no segmento.

Outros nomes,  alguns lançados à revelia dos próprios possíveis candidatos, já começam a ser falados pelas esquinas. 

Onde uma única certeza permeia as opiniões: Jorge Mario nunca mais.     

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