Jair
Bolsonaro disse, ainda nos Estados Unidos, que vai ceder uma parte do
território maranhense ao governo americano.
Depois de
instalada a base militar em Alcântara, nenhum cidadão brasileiro poderá colocar
os pés na área. Os americanos já deixaram claro que ninguém, fora seus soldados
e cientistas, poderá chegar perto da tecnologia utilizada para o lançamento de foguetes,
mísseis e congêneres.
Nada de compartilhamento.
Os
brasileiros também não vão ficar sabendo se, a pretexto de usar a base para
fins, digamos, pacíficos, os americanos vão fazer de Alcântara um ponto
estratégico para facilitar a invasão de qualquer país da região. A bola da vez
é a Venezuela com suas imensas jazidas de petróleo.
Os
americanos pretendem fazer na Venezuela o que fizeram no Iraque, onde a
pretexto de “eliminar armas de destruição em massa”, tomaram posse das imensas
reservas de petróleo do país. Na Líbia aconteceu a mesma coisa.
Na Venezuela
a derrubada de Nicolás Maduro e sua substituição por alguém da confiança de
Washington está na pauta de Donald Trump.
Aliás, é
possível que a Venezuela já tivesse o mesmo destino, não fosse a descoberta relativamente
recente de imensas jazidas de xisto que minimizaram o problema da redução das
reservas locais de Petróleo.
(A maior reserva americana é a formação de Green River que se estende por três estados: Colorado,
Wyoming, e Utah ).
Doando uma
parte do território brasileiro, Bolsonaro auxilia os planos do presidente dos
EUA e ainda sinaliza para incautos tupiniquins que o não alinhamento com
“nossos irmãos do norte”, pode ser dissuadido com uma rápida chegada ao Cerrado
de tropas capazes de colocar de joelhos, em poucos minutos, todo o aparato dos
generais que cercam Bolsonaro.
A cessão de
parte do território brasileiro, segundo entendem alguns especialistas, terá que
passar pelo Congresso, mas esse é um detalhe.
A força da caneta
do capitão-presidente, a cultura da propina e do toma lá dá cá são uma séria
ameaça à soberania do Brasil. E é bom lembrar também que capital não tem
pátria.
É provável
que em breve tenhamos que conviver com uma Guantánamo em pleno cerrado maranhense.
PS: Na
conclusão do texto fui avisado pelo computador de que Michel Temer acabou de
ser preso. Assunto para hoje à tarde.
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