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sábado, 25 de agosto de 2012

Mídia e golpismo



A mídia brasileira tem por hábito jactar-se de ser democrática. Não é. Ao contrário, jornalões e emissoras de TV pertencentes às famiglias que controlam a comunicação corporativa no Brasil são essencialmente golpistas.



Governos democráticos de esquerda - ou centro esquerda como é o caso do PT de hoje - causam ojeriza aos barões da mídia e seus leitores/seguidores Então, no intuito de tentar desestabilizar esse governos de gestão mais democrática estão permanentemente empenhados em campanhas, para desestabilizá-los.


Esse processo começa visando, principalmente, os congressistas. Mais vulneráveis - e também mais chegados a estrepulias – são, em geral, presas fáceis dos jornalões e TVs. As respostas, quando a justiça faculta, saem, sempre. em páginas de menor exposição.


No caso da Câmara de Teresópolis, O Globo disse que os havia aumentado o número para 21. Alertados de que os vereadores haviam votado por manter os mesmos 12, os editores mandaram publicaram uma falsa versão segundo a qual uma ( forte) pressão popular não havia deixado saída para os edis.


Não houve nada disso a maior parte da população estava alheia quando ao número de vereadores e os interessados se dividiam entre aumento ou manutenção dos número de cadeiras.


Juntar vereadores, deputados e senadores, todos, num mesmo barco empurrado pelos ventos da corrupção poderia ser uma boa tática no contexto dos anos 50 em que a classe média tradicional dava as cartas.


Não foi a toa que o crescimento do PTB no meio do operariado  passou a ser visto como uma ameaça “um perigo vermelho” que estabeleceu as bases para o golpe militar de 1964. O Partido Trabalhista Brasileiro abrigava o então presidente João Goulart, deposto em 1º de abril daquele ano.


A partir de 2003 o eleitor tornou seu voto muito mais pragmático. As classes populares que elegeram Fernando Collor em 1989 mudaram de lado. A popularidade de Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva está aí para comprovar.


E mais. As manobras da mídia para incriminar os petistas do “mensalão” são tão complicadas que a maioria dos eleitores não consegue entender. É complicado entender que o deputado Genoíno de Oliveira do PT votaria contra o governo e o próprio PT se seus bolsos não fossem irrigados por grana suspeita.


Nem sempre o eleitor pode ser enganado por matérias de jornal tão primárias e de má fé.


Por outro lado as eleições de outubro são de nível local. Os partidos políticos nem mesmo aparecem nas campanhas de muitos candidatos. E pelo menos nas cidades de porte médio os nomes são mais importantes que as siglas.


Um candidato do PSOL (não é o caso nesse momento em Teresópolis), pode ser em votado pelos conservadores se for distinguido por qualidades que agradem a essa parcela da população. O eleitor não dá a menor pelota para partidos políticos ou ideologias.


O “julgamento de mensalão,” sejam quais forem os resultados não vai mudar o voto do eleitor nem o panorama eleitoral até outubro.

Texto: José Attico

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