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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Deu ruim para os Jornalões


Os editores da Folha de São Paulo & outros jornalões de poucos leitores vêm se esforçando ao máximo, mas a coisa não vai nada bem.


A pesquisa feita pela Datafolha, empresa do grupo Folha, mostra que apesar da crise, da saída de Antônio Palocci da Casa Civil e do aumento de inflação – já contido segundo os economistas de plantão – os que acham o governo Dilma ótimo ou bom, passaram de 47% para 49%.

À noite no Jornal das Dez,  Merval Pereira - a primeira personagem da Disney a entrar para a Academia Brasileira de Letras - depois de insistir que a crise continua, mas sem saber dizer por quê, exultou diante de dados esdrúxulos exibidos na mesma pesquisas e que mostrariam, segundo ele, desgaste pessoal da presidente.

A decepção foi grande também - estendendo-se para o restante da mídia - porque a tentativa de descolar Dilma Rousseff de Luiz Inácio Lula da Silva também deu ruim, com 64% dos entrevistados achando que o ex-presidente deve sim participar das decisões do atual governo.

(Na segunda-feira a Folha deu que o sucesso de Dilma é fruto do governo Lula). Vale tudo para tentar desgastar o governo do PT.

 A rapidez com que Dilma substituiu seu “primeiro-ministro”, levando para a Casa Civil uma mulher com perfil muito próximo ao seu e entregando a articulação política para uma senadora experiente, também complicou a vida dos editores dos jornalões.
A rapaziada deve estar pensando agora, baixada a poeira, que a saída de Palocci acabou sendo uma derrota para suas pretensões de enfraquecer a presidente eleita.

Os mais espertinhos da chamada oposição já haviam percebido que não era por aí. Serra, Aécio e outros menos votados não participaram do escarcéu sobre o aumento do patrimônio do ex-ministro.

 Isso, porque, empresários financiadores de suas campanhas acabaram por perder seu interlocutor privilegiado junto ao governo Dilma.

Palocci era um resquício do neoliberalismo ainda vigente no governo Dilma, mesmo papel, aliás, cumprido por ele no governo Lula. Até ser defenestrado.

Na ocasião ao invés de sua saída enfraquecer Lula, a substituição por , Guido Mantega só melhorou a economia, fazendo com que as propostas de campanha retornassem aos trilhos.

Dilma dividiu em dois o trabalho que era de exclusivo de Antônio Palocci, colocando na administração do dia-a-dia da presidência a senadora Gleisi Hoffman, apelidada de “trator” pela maneira dura como conduz o andamento da burocracia.

 Para lidar com o Congresso foi a ex-senadora Idelli Salvati, que ganhou experiência como líder do governo no Congresso. E também considerada pela oposição “um osso duro de roer”.
Dilma pôde, sem culpa, afastar um nome poderoso, em condições de tomar decisões que talvez viessem, no futuro, a bater de frente com o que dela se espera.

Palocci é um trapalhão ou ganancioso demais? Nesse capítulo sua volta à vida de lobista pode não ser tão produtiva quanto antes de sua passagem pelo Planalto.

O governo que recomeça após esse interregno parece bem mais azeitado com Gleisi Hoffman e Idelli Saltati.   

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