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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Lei para todos: e agora, FHC?



reprodução

Por que a velha mídia nunca investigou as contas que Fernando Henrique tem fora do país? Simples: porque ela também está envolvida.

Uma excelente oportunidade se abriu para os promotores de Justiça de São Paulo. Tão empenhados em investigar os que “se consideram acima e à margem da lei”, eles poderiam se debruçar sobre o contrato fictício de US$ 100 mil, assinado pela jornalista Mirian Dutra com a Eurotrade Ltd, empresa do Grupo Brasif com sede nas Ilhas Cayman, entre 2002 e 2006.

 
Em entrevista à Folha, Mirian contou que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, com quem manteve um relacionamento de seis anos, usou uma empresa para bancá-la no exterior. O contrato foi firmado em dezembro de 2002, quando o tucano ainda era presidente. Segundo a jornalista, o acordo complementaria sua renda, depois que a TV Globo cortou 40% do seu salário.
 
"Ele me contou que depositou US$ 100 mil na conta da Brasif no exterior, para a empresa fazer o contrato e ir me pagando por mês, como um contrato normal. O dinheiro não saiu dos cofres da Brasif e sim do bolso do FHC", afirmou Mirian à Folha de S.Paulo, na última quarta-feira (17.02.2016). Jairo Barcellos confirmou o acerto, mas disse não se lembrar do contrato. FHC afirmou não ter memória do caso, dizendo que iria pesquisar para responder.
 
Na quinta-feira (18.02), o Estadão publicava a reportagem “FHC admite ter pago mesada no exterior a jornalista” com base em nota encaminhada pelo tucano à imprensa. A nota informava: “Com referência à empresa citada no noticiário de hoje, trata-se de um contrato feito há mais de 13 anos, sobre o qual não tenho condições de me manifestar enquanto a referida empresa não fizer os esclarecimentos que considerar necessários. ” (Tatiana Carlotti no Blog do Josias)

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